segunda-feira, julho 11, 2022

PESQUISA APONTA QUE TERCEIRA VIA CRESCE, MAS CONTINUA BEM LONGE DE ALCANÇAR LULA E BOLSONARO

(Site seudinheiro.com) - Quem trabalha com campanha política costuma dizer que, no período eleitoral, uma semana é uma eternidade. Em intervalos relativamente breves, um cenário altamente provável se dilui - ou o que antes parecia improvável começa a ganhar forma.

No caso das eleições de outubro no Brasil, o cenário-base segue inalterado: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ir para o segundo turno com Jair Bolsonaro (PL), o atual inquilino do Palácio do Planalto. O que parece começar a mudar de forma e talvez precise ser observado com mais atenção é a formação de uma terceira via.

Até aqui, com exceção das intenções de voto em Ciro Gomes (PDT), o desinteresse do eleitorado dava o tom do desempenho de outras candidaturas alternativas.

Restando pouco mais de dois meses e meio para as eleições, a mais recente edição da pesquisa promovida pelo Instituto FSB, encomendada pelo banco BTG Pactual, mostra que a terceira via ainda respira.

Lula e Bolsonaro cedem terreno, mas dentro da margem de erro

Tanto Lula quanto Bolsonaro cederam terreno em relação à pesquisa anterior, divulgada no fim de junho. Lula passou de 43% para 41% e Bolsonaro oscilou de 33% para 32% no cenário completo da sondagem realizada entre 8 e 10 de julho.

E, se em maio a pesquisa BTG/FSB captou a possibilidade uma vitória de Lula já no primeiro turno, a continuidade da série agora mostra um tira-teima entre o petista e Bolsonaro como o desfecho mais provável da votação de 2 de outubro.

Uma terceira via em crescimento?

Lateralmente, depois de muito patinarem, as candidaturas que tentam se posicionar como alternativas a Lula e Bolsonaro parecem ganhar algum terreno. A evolução começa a ser percebida já no terceiro lugar. Ciro Gomes saiu de 8% no fim de julho e retornou a seu teto histórico de 9% na pesquisa BTG/FSB. Em quarto lugar, Simone Tebet (MDB) passou de 3% para 4%. Na sequência, André Janones (Avante) subiu de 2% para 3%.

Nenhum comentário: