Professor Mourão, Ivonaldo e Bruno
fotomontagem acima: Fagner freire - Ipunotícias
A cada
instante em que se aproximam as eleições ipuenses de 2012, levando-se em conta
o quadro de candidaturas projetadas com o fim das indefinições nas composições
das respectivas chapas eleitorais (e que indefinições!) a partir do último dia
5 de julho, reforço as minhas convicções que o resultado da mesma será também
de uma excentricidade numérica.
Não
haverá vitória acachapante de nenhum dos lados. Nem que um fato novo
extraordinário aconteça que cause uma mudança na composição de uma das chapas.
Sávio
Pontes (PMDB), o Prefeito que tenta a reeleição e que já conheceu o céu e o
inferno nessa sua empreitada cheia de inimigos pessoais e entreveros com a
justiça, sempre despontou como favorito, embora essa situação tenha se amiudado
nos últimos meses. Mas, o voto de eleitor situacionista, historicamente no Ipu,
não se modifica. O grupo político forte e um Vice (Diego Carlos) competitivo
somam e agregam, embora equívocos na política doméstica na administração municipal
dificultam o seu crescimento junto ao contestador eleitor urbano de nossa
cidade e no eleitorado jovem de alguns logradouros. Uma debandada de lideranças
para a oposição e uma euforia eleitoral vinda de um candidato de oposição –
como fora o caso da badalada e avassaladora campanha do Casal Pica Pau em 2004 –,
fatos estes que poderiam deixar à reeleição do Prefeito seriamente
comprometidas, estão fora de cogitação a essa altura do campeonato.
Sergio
Rufino, o candidato de oposição com mais consistência, cresceu nos últimos dois
meses de campanha, embora isso já fosse esperado. Os eleitores da Facção Morais
e de oposição a Facção Rocha Aguiar de Sávio Pontes e da Família Carlos,
gradativamente se posicionam favoravelmente a votarem no candidato do PCdoB por
uma questão de opção preferencial mediante os outros candidatos de oposição –
Ivonaldo Mendes(PHS), Professor Mourão (PSOL) e Bruno Pedrosa (PSC) – não representarem
uma ameaça iminente a Sávio Pontes, embora estes tenham demonstrado para
sociedade ipuense que são candidatos sérios e com propostas. Sergio Rufino
pode, lá na frente, pagar um preço muito caro por não ter conseguido, não apenas
aglutinar em torno de seu nome o apoio da ex-Prefeita Corrinha, mas também de
não ter feito habilidosamente a oposição marchar coesa.
O G3 da
oposição, ou seja, o grupo dos 3, Bruno – Ivonaldo - Mourão, caminham para terem
um papel decisivo nos números finais. Sem muito espaço na mídia, os três
esperam os debates eleitorais promovidos pela FM cidade e pela Rádio Regional
para conquistarem a preferência de um eleitor que não quer ver Sávio Pontes reeleito. O trabalho de formiguinha, no corpo a corpo com os eleitores, feito por eles fazem o somatório dos seus votos ficarem distantes de um resultado desprezível.
Em Ipu,
devemos ter um universo de 24.000 votantes. Acredita-se que o G3 pode ter mais
de 5% desses votos, ou seja, uns 1.300 votos aproximadamente. Pode parecer
pouco, mas vai fazer falta numa eleição acirrada como está que desenha, em
especial aquele que ficar em segundo lugar na preferência eleitoral do próximo
dia 7 de outubro.
Nem aí eu voto mas´, já fui seu aluno e tinha muito considerão a você, mas vendo esses seus comentários da pra perceber claramente sua parcialidade. é uma pena, pois tinha você como uma pessoa diferente, mas, mim engano, você deve está ganhando muito bem pra tentar macular e defender a situação.
ResponderExcluirO Ipu merece!
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