O PALANQUE DE SERGIO RUFINO 2016 JÁ ESTÁ EM (RE)CONSTRUÇÃO

Com cinco meses de Sergio Rufino no comando da Prefeitura, o jogo da política ipuense com vistas ao seu provável projeto de reeleição municipal de 2016 já deu seus primeiros passos. Aqui, desde quando criamos esse blog em 2010, sempre priorizamos a exposição do nosso ponto de vista baseado em movimentações explícitas dos líderes políticos, nossas convicções e informações de bastidores. Mas se existe algo que valorizamos é a opinião dos mais experientes da política local.

A administração de Sergio Rufino será discreta. Não haverá grandes obras, grandes feitos que mudem a realidade social do município. Será uma administração pautada em reparos, mimos do governo federal em busca da reeleição da Presidente Dilma, conclusões de obras inacabadas da gestão Sávio Pontes e no pagamento em dia do funcionalismo público. E isso garante um êxito de uma reeleição do prefeito? Não garante, sobretudo em uma cidade em que o seu miolo urbano adora sufragar nas urnas contra os prefeitos que estão no poder, embora inegavelmente a pavimente.

Conversando com um experiente político da cidade e que fora uma das peças centrais da oposição ao ex-prefeito Sávio Pontes, este nos alertou que existem rupturas em curso, mas que essas não podem serem efetivadas por que a prefeitura e o poder tem muita força de sedução e que o momento é de contagem de tempo.  Em 2016, estes não estarão mais no palanque do 65, assim nos disse o nosso entrevistado o qual, logicamente, pediu o anonimato. Outra ideia central nos dita por nosso sabatinado, é que muitas lideranças e vereadores situacionistas estão aguardando as eleições para deputado para cobrar a conta de uma indiferença do prefeito para com os mesmos. Caso não sejam atendidos irão para os palanques dos Pedrosas e Gomes Farias da vida.

Para esta liderança, Sergio Rufino ao trazer para o seu lado Ivo Sousa, Manoel Palácio e Leandro Bezerra e adotar um discurso de não desabonar os políticos que lhe fizeram oposição, em especial Toinha Carlos, já deixa claro que vai buscar construir seu próprio grupo político. “O Serginho liderou o nosso grupo, mas ele não faz parte dele...foi apenas uma situação em que espertamente o comandou. Se tivéssemos nos unido, trabalhado alguém do nosso grupo logo cedo e se a Corrinha não tivesse "lisa" (sem condições financeiras) e sumida do mapa... Os Rufinos ficariam eram com a Toinha ou se ficassem ofereceríamos a Vice. Se o Monsenhor Morais tivesse vivo teria um ataque depois de tanta desunião nossa”.

Esse líder político que é desafeto inconteste de Sávio Pontes disse que a tendência é que Sergio Rufino construa seu grupo ao lado dos líderes e eleitores que votam em Diego, somados a alguns remanescentes da vitória de 2012 que estão alojados no poder. O veterano político sentencia que "O povo da liberdade foi criado numa situação em que o Ipu precisava desesperadamente tira o  *&¨@#$  do Sávio Pontes do poder e agora se resume aos familiares do prefeito e aqueles que ocupam cargos de confiança na prefeitura". "Ele acha que vai acontecer tudo naturalmente como foi no ano passado e que pode resolver tudo com acertos nos últimos meses, mas está enganado.....ele mudou muito e só ouvi o Tião (irmão do prefeito) e o Marcos Gomes ( empresário e provedor de sua campanha)".
“Os Martins sempre tem bons nomes e o Bruno Pedrosa vai depender muito da coragem do pai dele. A Corrinha já passou e todo mundo no Ipu sabe o por quê que ela foi pro Pires Ferreira”, nos respondeu ele  após perguntarmos quem seria um nome forte para 2016.