domingo, janeiro 30, 2022

INSPETOR ALBERTO (PROS) TENTA SE HABILITAR COMO CANDIDATO AO SENADO

Em 2022, uma das três cadeiras do Ceará no Senado estará em disputa nas eleições. Por enquanto, existem poucas definições sobre quem serão os nomes para concorrer à Câmara Alta do Congresso Nacional. Mas as negociações estaduais - inclusive das alianças para a corrida eleitoral pelo Palácio da Abolição - devem passar pela composição da chapa para senador. O primeiro nome lançado como pré-candidato por um partido, foi o do governador Camilo Santana, do PT, no sábado (29), em evento do Diretório Estadual. Encerrando o mandato em 2022, ele, no entanto, tem evitado declarações públicas sobre a pré-candidatura. 

OPOSIÇÃO SEGUE SEM DEFINIÇÃO 

Opositor ao governador Camilo Santana, o senador Eduardo Girão (Podemos) afirma que pretende se "engajar" na campanha para o Senado, principalmente como forma de garantir a renovação. Ele cita que pretende dar apoio a candidato que defenda bandeiras como a CPI Lava Toga, a discussão sobre a prisão após segunda instância e a possibilidade de mandato para os Tribunais Superiores. "Renovar o Senado (com parlamentares) que sejam a voz das ruas. E não que cheguem lá e que vão fazer o mesmo jogo que está lá", afirma.

Um dos apoiadores da pré-candidatura do deputado federal Capitão Wagner (Pros) ao Palácio da Abolição, Girão ainda não tem um nome definido de quem irá apoiar ao Senado.

O grupo político comandado por Wagner deve iniciar essa discussão de maneira mais intensa a partir de agora. Alguns nomes já foram colocados informalmente, mas ainda devem ser discutidos. 

Um dos que se coloca como pré-candidato ao Senado e quer conversar com Wagner sobre aliança para a disputa por uma cadeira é o vereador Inspetor Alberto (Pros). O parlamentar, que deve se filiar ao PL após a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao partido, aguarda definições da nova sigla para bater o martelo sobre a candidatura. 

"O deputado André Fernandes esteve há uns 15 dias em Brasília e o presidente assinou que sim (para a candidatura de Alberto)", afirma o vereador. "Quem está segurando é o partido, que ainda está resolvendo porque são 27 estados. O presidente quer um candidato ao Senado em cada estado pelo PL", completa. 

PERSPECTIVA DE OUTROS NOMES

Apesar de ter poucos nomes confirmados, a disputa pelo Senado costuma ser acirrada. Em 2018, foram 11 candidatos para as duas vagas em disputa. 

Alguns deles, como o ex-senador Eunício Oliveira (MDB), não devem tentar candidatura para a Casa. Ex-presidente do Senado, foi derrotado na tentativa de reeleição em 2018. Aliado de Camilo Santana, Eunício deve ser candidato à Câmara dos Deputados em 2022.

Partidos mais à esquerda costumam lançar candidatos ao Senado, inclusive para fortalecer o palanque da disputa estadual. Em 2018, Psol lançou Anna Karina e Pastor Simões. O PCO também tentou a vaga com a candidatura de Alexandre Barroso. 

ENTENDA

Tasso Jereissati não é o único senador que encerra o mandato em janeiro de 2023. Das 81 vagas de senador, 27 estarão em disputa em 2022. Alguns nomes inclusive conhecidos podem ficar sem mandato. 

Dentre eles, o ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP); o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM); e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que lançou pré-candidatura à Presidência da República.

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