Em reunião nesta quinta-feira, 24, entre o Inep e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), tomaram providências para tornar o Enem “mais sustentável” foram anunciadas. Por exemplo: a prova servirá apenas para acesso ao ensino superior, e não mais para que o candidato obtenha o certificado de conclusão do ensino médio. A decisão tem como base um índice muito baixo de sucesso: dos 990 mil inscritos para este fim, apenas 72 mil conseguiram o diploma – pouco mais de 7%.
O candidato que prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mais de três vezes com isenção de taxa perderá o direito à gratuidade na quarta tentativa. Segundo o MEC, 1,2 milhão de candidatos que obtiveram a isenção de taxa sequer abriram a notificação de local de prova. “É um pouco de falta de responsabilidade e cuidado com o dinheiro público, porque é o contribuinte, o povo brasileiro, quem paga a aplicação”, criticou Maria Helena que faz parte do Consed.
Os“treineiros”, ou seja, candidatos que buscam conhecer a logística do exame antes de prestar “para valer” – normalmente estudantes secundaristas dos 1º e 2º anos, não poderão mais fazer o Exame. Só neste ano foram R$ 1 milhão de inscritos nesta categoria, incluídos no cálculo geral de custos (neste ano, R$ 74 por candidato).
As medidas fazem parte de um pacote elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para diminuir os custos da prova, que neste ano superaram os R$ 650 milhões.
Com informações do MEC via Revista Veja
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