terça-feira, setembro 04, 2012

O G3 SERÁ DECISIVO NOS NÚMEROS FINAIS DA ELEIÇÃO DE IPU


Professor Mourão, Ivonaldo e Bruno
fotomontagem acima: Fagner freire - Ipunotícias

A cada instante em que se aproximam as eleições ipuenses de 2012, levando-se em conta o quadro de candidaturas projetadas com o fim das indefinições nas composições das respectivas chapas eleitorais (e que indefinições!) a partir do último dia 5 de julho, reforço as minhas convicções que o resultado da mesma será também de uma excentricidade numérica.

Não haverá vitória acachapante de nenhum dos lados. Nem que um fato novo extraordinário aconteça que cause uma mudança na composição de uma das chapas.

Sávio Pontes (PMDB), o Prefeito que tenta a reeleição e que já conheceu o céu e o inferno nessa sua empreitada cheia de inimigos pessoais e entreveros com a justiça, sempre despontou como favorito, embora essa situação tenha se amiudado nos últimos meses. Mas, o voto de eleitor situacionista, historicamente no Ipu, não se modifica. O grupo político forte e um Vice (Diego Carlos) competitivo somam e agregam, embora equívocos na política doméstica na administração municipal dificultam o seu crescimento junto ao contestador eleitor urbano de nossa cidade e no eleitorado jovem de alguns logradouros. Uma debandada de lideranças para a oposição e uma euforia eleitoral vinda de um candidato de oposição – como fora o caso da badalada e avassaladora campanha do Casal Pica Pau em 2004 –, fatos estes que poderiam deixar à reeleição do Prefeito seriamente comprometidas, estão fora de cogitação a essa altura do campeonato.

Sergio Rufino, o candidato de oposição com mais consistência, cresceu nos últimos dois meses de campanha, embora isso já fosse esperado. Os eleitores da Facção Morais e de oposição a Facção Rocha Aguiar de Sávio Pontes e da Família Carlos, gradativamente se posicionam favoravelmente a votarem no candidato do PCdoB por uma questão de opção preferencial mediante os outros candidatos de oposição – Ivonaldo Mendes(PHS), Professor Mourão (PSOL) e Bruno Pedrosa (PSC) – não representarem uma ameaça iminente a Sávio Pontes, embora estes tenham demonstrado para sociedade ipuense que são candidatos sérios e com propostas. Sergio Rufino pode, lá na frente, pagar um preço muito caro por não ter conseguido, não apenas aglutinar em torno de seu nome o apoio da ex-Prefeita Corrinha, mas também de não ter feito habilidosamente a oposição marchar coesa.

O G3 da oposição, ou seja, o grupo dos 3, Bruno – Ivonaldo - Mourão, caminham para terem um papel decisivo nos números finais. Sem muito espaço na mídia, os três esperam os debates eleitorais promovidos pela FM cidade e pela Rádio Regional para conquistarem a preferência de um eleitor que não quer ver Sávio Pontes reeleito. O trabalho de formiguinha, no corpo a corpo com os eleitores, feito por eles fazem o somatório dos seus votos ficarem distantes de um resultado desprezível.

Em Ipu, devemos ter um universo de 24.000 votantes. Acredita-se que o G3 pode ter mais de 5% desses votos, ou seja, uns 1.300 votos aproximadamente. Pode parecer pouco, mas vai fazer falta numa eleição acirrada como está que desenha, em especial aquele que ficar em segundo lugar na preferência eleitoral do próximo dia 7 de outubro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nem aí eu voto mas´, já fui seu aluno e tinha muito considerão a você, mas vendo esses seus comentários da pra perceber claramente sua parcialidade. é uma pena, pois tinha você como uma pessoa diferente, mas, mim engano, você deve está ganhando muito bem pra tentar macular e defender a situação.

Anônimo disse...

O Ipu merece!