domingo, dezembro 22, 2013

CONHEÇA A HISTÓRIA DA TRADICIONAL CHURRASCARIA O TEIXEIRA

Após ter chegado do Rio de Janeiro no final da década de 1960, o ipuense Francisco Teixeira Gomes montou uma sortida mercearia no Bairro Pereiros. Com o passar dos anos o comércio cresceu e pessoas do centro da cidade passaram a frequentar o comércio, sobretudo por causa da cerveja gelada e do tira-gosto. Chico Teixeira já era conhecido de muitos dos seus frequentadores devido o mesmo já ter trabalhado no Alabama Bar de propriedade do Senhor Amadeu Feitosa.
Um certo dia, os bancários Tarcísio "Bem Te Vi" e Zé Cesar Tavares, saíram em um Jipe pela cidade e passarem por uma mercearia do Bairro dos Pereiros daí Tarcísio disse "olha ali naquela budega, tem uma geladeira!". Os bancários desceram e perguntaram se tinha cerveja, o comerciante colocou prontamente em cima do balcão uma garrafa coberta de gelo. E em meio ao tilintar, as íguarias de avoantes e torremos uma amizade foi celada. Quinze dias depois o local já era o preferido para o Happy Hour da turma do Banco do Brasil.

Tirando a Palhoça da Bica e o Pavilhão Bar que era comandado por Florival do Vale, o Teixeira passou a ser uma das opções, sobretudo noturnas, dos homens de posse e boêmios. Milton Pereira, Francisco Aragão, Dr. Célio Marrocos, Fernando Fontenelle, GerardoMadeira, Chiquinho Soares, José Arteiro e os irmãos Helder (O Valette) e Irã Belém Rocha eram figuras carimbadas.
Com o passar dos anos a mercearia foi ficando pequena. Em outubro de 1972, um espaço maior foi fundado o qual evoluiria para a Churrascaria o Teixeira. Com os anos, o local também era o preferido da juventude ipuense, sobretudo nas noites dos finais de semana. Além das luzes coloridas, as caldeiras de ferro com suas almofadas, o som das FMs de Fortaleza, as paqueras dos jovens ipuenses, as rodas de bate papo e os bailes com os Satélites, o Bar do Teixeira, como assim era também também chamado, marcaria uma geração de ipuense nos anos 70 e 80.

Mas falar no Teixeira, também é falar dos carnavais ipuenses nas noites de sexta e nas tardes môminas no pós banho na Bica do Ipu. É também falar nas recepções de casamento, nas  festas de quinze anos e nos banquetes de término de curso escolar.
Em 2002 o comercio foi fechado. Infelizmente o comerciante Francisco Teixeira deixou o nosso convívio em setembro de 2011, mas fica aqui um registro da histórico e cultural  para uma geração de ipuenses.

2 comentários:

Iran Coelho disse...

Legal. Conheci esse marcante recinto,mas não o frequentava, devido a pouca idade. Lembro-me que lá era uma parada de praxe para pedir água quando retornava da AABB nos finais de semana, a pé ou de bicicleta. Lembro-me também até da cor da garrafa com água gelada que geralmente os irmãos Cleber e Cleyton nos serviam. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ricardo Aragão disse...

Excelente relato, amigo! Sou testemunha de parte dessa história. Pois, quando criança, foram muitas as noites passadas no Teixeira, brincando e enchendo a pança de guaraná até capotar no colchonete levado pelis meus pais no bagageiro de uma Belina (rs). Mais tarde, na adolescência, foram os inesqueciveis vesperais de carnaval que marcaram nossas vidas. A propósito, Kleber... conta aquele episódio do Andrezão no tambor d'água... Kkkkk. Ótimas recordações!