Cid, eleito (2006) e reeleito (2010), não poderá mais disputar o cargo em 2014, o que alerta para pouca oferta de líderes prontos, seja na base aliada ou na oposição, para substituí-lo no comando do Executivo estadual. Nas disputas internas do Pros, cerca de seis nomes – José Albuquerque, Izolda Cela, Domingos Filho, Leônidas Cristino, Mauro Filho e Roberto Cláudio - disputam o apadrinhamento do atual governador, que será também o maestro do processo de escolha do candidato da legenda.
Domingos Filho,vice-governador do Ceará, que recentemente trocou o PMDB pelo Pros, sigla capitaneada por Cid, vê com bons olhos a polarização, dentro do partido, de candidaturas rumo ao abolição. “Esse projeto liderado pelo governador Cid, que vem transformando o Estado do Ceará, tem uma sustentação bem definida e conta com uma aprovação popular muito grande. Ter muitos candidatos significa dizer que a possibilidade de êxito é bem expressiva”, crava.
A experiência política do vice-governador diz que “ruim” é um partido robusto, com um grande número de coligados, não possuir quadros aptos a encarar disputas majoritárias. Por isso, apesar de confirmar suas próprias pretensões palacianas, Domingos vê com “animação” a “fartura de candidaturas” do Pros para 2014.
“Meu nome é também, dentre outros, lembrado para que no momento oportuno possa ser avaliado. Mas esse processo só vai se desenvolver em meados de 2014. E é absolutamente precipitado tratar (de eleições) agora”, esquiva-se.
Alinhado ao discurso cauteloso do governador Cid, o vice-governador e virtual candidato à sucessão estadual crê que a definição do nome do Pros ao pleito sairá em maio ou junho do próximo ano. “Agora, não haverá definições, pelo menos aqui no estado do Ceará, em que pese a liderança do governador Cid, ao conjunto dos partidos que apoiam a sua gestão”, dispara.
Fonte: Aqui Ce
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