EX-PRESIDENTE FHC DEFENDE ABERTURA DE CPI
A quase seis meses das eleições, a compra da refinaria de Passadena, nos EUA, tornou-se a pauta da oposição ao governo Dilma Rousseff (PT). Ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) decidiu apoiar a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o negócio fechado pela Petrobras em 2006.
Em nota divulgada ontem, ele afirmou que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pré-candidato à Presidência, deve conduzir o tema em nome do PSDB.
A decisão foi tomada após a revelação de que a presidente admitiu que desconhecia detalhes do negócio, como uma cláusula que obrigava a estatal a comprar os 50% restantes da refinaria, se assim quisesse a sócia no empreendimento, a belga Astra.
A base aliada trabalhará para abortar a tentativa da oposição de instalar a CPI às vésperas das eleições. Liderados por Aécio, oposicionistas reúnem-se amanhã para decidir como trabalharão para criar a Comissão. Para aliados de Dilma, a oposição quer palanque com a CPI.
Um dos vice-presidentes do PT, o deputado federal André Vargas (PR), afirmou que não há um fato novo para justificar uma investigação parlamentar. "A oposição está radicalizando o discurso porque não consegue emplacar seus candidatos", disse André Vargas.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a oposição quer "politizar" e "partidarizar" a Petrobras.
Ele disse que o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) já investigam supostas denúncias de irregularidades envolvendo a estatal. O senador Eduardo Braga ressaltou que as conclusões da CPI serão encaminhadas para o próprio Ministério Público.
ENTENDA A QUESTÃO QUE ENVOLVE A PRESIDENTE NESSE ESCÂNDALO
Dirigentes da Petrobrás afirmam que, como presidente do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria de Pasadena, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, nos Estados Unidos.
A presidente da República justificou em nota oficial que só aprovou a compra de 50% da refinaria americana em 2006, quando exercia o posto de chefe da Casa Civil durante a gestão do ex-presidente Lula e comandava o conselho, porque recebeu "informações incompletas" e uma "documentação falha". Se tivesse todos os dados, disse a petista na nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O negócio de Pasadena é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e uma comissão externa da Câmara por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. A oposição a Dilma no Congresso tenta também aprovar uma CPI sobre o caso.
Dilma afirmou nessa nota que, se soubesse de cláusulas como a que obrigava a Petrobrás a comprar o restante da refinaria em caso de desentendimento com a sócia, não teria chancelado o negócio, que custou 1,18 bilhão de reais aos cofres da estatal.
ENTENDA A QUESTÃO QUE ENVOLVE A PRESIDENTE NESSE ESCÂNDALO
Dirigentes da Petrobrás afirmam que, como presidente do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria de Pasadena, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, nos Estados Unidos.
A presidente da República justificou em nota oficial que só aprovou a compra de 50% da refinaria americana em 2006, quando exercia o posto de chefe da Casa Civil durante a gestão do ex-presidente Lula e comandava o conselho, porque recebeu "informações incompletas" e uma "documentação falha". Se tivesse todos os dados, disse a petista na nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O negócio de Pasadena é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e uma comissão externa da Câmara por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. A oposição a Dilma no Congresso tenta também aprovar uma CPI sobre o caso.
Dilma afirmou nessa nota que, se soubesse de cláusulas como a que obrigava a Petrobrás a comprar o restante da refinaria em caso de desentendimento com a sócia, não teria chancelado o negócio, que custou 1,18 bilhão de reais aos cofres da estatal.
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