quarta-feira, janeiro 04, 2017

PMB E PSD ARTICULAM OPOSIÇÃO AO GOVERNO NA ASSEMBLEIA

O presidente do Partido Social Democrático (PSD) no Ceará, deputado federal Domingos Neto, busca criar um bloco de oposição na Assembleia Legislativa, unindo PSD, PMB e PMDB. No entanto, a força destes três partidos no Legislativo cearense está aquém do que se imaginava até pouco tempo, dada a adesão de membros à base aliada do governador Camilo Santana (PT).
Até o fim de 2016, o PMB era representado por quatro deputados na Casa: Bethrose, Naumi Amorim, Laís Nunes e Odilon Aguiar. No entanto, mesmo após o racha entre o grupo político de Domingos Neto e a gestão de Camilo na eleição da Mesa Diretora da Assembleia, em dezembro passado, apenas Odilon passou a atuar na oposição. Laís e Naumi renunciaram aos mandatos para assumir prefeituras e deixaram vagas para outros dois da base aliada: Fernando Hugo (PP) e Rachel Marques (PT).

No PSD, apesar de Roberto Mesquita ter protagonizado críticas ao Governo em 2016, outros dois membros do partido, Osmar Baquit e Gony Arruda, são aliados do governador. O PMDB também se viu perdendo protagonismo como bancada de oposição. Enquanto Silvana Oliveira, Danniel Oliveira e Leonardo Araújo permanecem firmes como opositores na Casa, Agenor Neto, Tomaz Holanda e Audic Mota aderiram à base.

Silvana Oliveira admite que o partido pode ir para a formatação de bloco com PMB e PSD. "A tendência é que a gente seja liderado pelo Roberto Mesquita, até porque ele se destacou muito (em 2016)", apontou.
Roberto Mesquita, por outro lado, afirma que nada foi tratado de forma oficial ainda pelas três siglas. Segundo ele, é preciso que as "lideranças maiores" - Domingos Neto, Patrícia Aguiar, Eunício Oliveira, Tasso Jereissati e Genecias Noronha - tomem alguma atitude quanto ao trabalho da oposição. "Domingos Neto está em busca de organizar a oposição, porque ela é desorganizada. Nós enfrentamos um Governo que tem toda estrutura e a oposição não tem nada", disse.
Fonte: DN

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