sábado, janeiro 09, 2021

SERGIO AGUIAR 2022 - O DESAFIO DE MANTER SUA BASE ELEITORAL EM IPU

 

Até segunda ordem e ao observar como marchou o grupo de oposição nas últimas eleições ipuenses, o Deputado Estadual do PDT vai encontrar um cenário bem diferente do pleito de 2018 quando obteve 4.267 votos (20,66%).

Apesar dos consideráveis quase 9.000 votos que o seu candidato apoiado, Diego Carlos (PDT), obteve nas últimas eleições para prefeito, Sérgio Aguiar só terá teoricamente em sua base de apoio um único vereador (Hilton Belém). Em 2018, em termos comparativos, o parlamentar tinha quatro vereadores e alguns bons suplentes em campo. 

Com um grupo desidratado em termos de lideranças políticas, ao observar as várias cooptações feitas de 2018 para cá por parte do grupo de situação liderado por Sérgio Rufino (PCdoB) sobre o grupo de oposição liderado pela Família Carlos, Aguiar não precisa apenas manter o que lhe resta, mas encontrar meios para se fortalecer. 

O cenário lhe é mais ainda complicador pois o ex-prefeito ipuense Sérgio Rufino é também candidato a Deputado Estadual, bem como outros postulantes como o Deputado Bruno Pedrosa e o prefeito Lindberg de Jijoca. Esses dois últimos, ambos com ligações familiares na cidade, já estão trabalhando sobre o eleitorado de oposição dialogando com lideranças que "estão soltas". Além disso, outros nomes deverão aparecer na luta pelo voto em Ipu. 

Será se e sobrinho-neto do grande Dr. Rocha Aguiar irá continuar sendo um dos mais votados em Ipu? Deixar Diego/Toinha Carlos sozinhos na articulação será uma boa estratégia?

Lembramos que a votação de Sérgio Aguiar que (incluindo aqui a de seu pai Francisco Aguiar em 2000) por quatro vezes foi o mais votado na cidade, está em relativo declínio desde o pleito de 2010 quanto teve 32,3% (6.006 votos) da preferência dos munícipes. Em 2014 foram 5.302 votos (26,4%).

Quem daquilo usa, daquilo cuida. 

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