domingo, maio 09, 2021

VEREADOR DE BOA VIAGEM É CASSADO POR TRANSPORTE DE ELEITORES EM TROCA DE VOTO

A Justiça Eleitoral cassou nesta sexta-feira (7) o mandato do vereador de Boa Viagem, Emanoel da Costa Braz (Solidariedade), conhecido por Emanuel do INSS, por atos de crime eleitoral. De acordo com decisão assinada pelo juiz Carlos Henrique Neves Gondim, o então candidato realizou o transporte de eleitores em troca de votos.

De acordo com o processo, um veículo de propriedade do candidato transportou eleitores para votação no dia da eleição. Além disso, autoridade policial flagrou ocupante do mesmo carro ‘jogando santinhos’ com imagem e número do candidato.

O documento, assinado pelo juiz Carlos Henrique Neves Gondim, declara ainda que um casal afirmou que o candidato mandaria buscar as pessoas em casa para votar e depois levaria novamente.

Com a condenação, Emanoel terá que pagar multa e ficar inelegível durante oito ano. A decisão será encaminhada ao Cartório Eleitoral. A defesa do condenado deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com informações do Ceará News7

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O CASO DO VEREADOR EVALDO EM IPU

Tramitando no Poder Judiciário de Ipu está desde dezembro de 2020 uma AJE na qual o Ministério Público pede a cassação do Vereador Evaldo Gomes (PCdoB) por abuso do poder econômico e captação ilícita de votos. Vejam que o caso desse vereador de Boa Viagem é "café pequeno" diante da robustez de provas juntadas contra o vereador comunista de Ipu.

Como a comarca de Ipu não tem um Juiz Titular, embora haja um edital do Tribunal de Justiça do Ceará para o preenchimento dessa vaga ainda nesse ano, isso retarda um veredicto sobre a continuidade ou não do vereador Evaldo no cargo. 

Enquanto a Justiça de cidade como Viçosa e Guaraciaba do Norte, por exemplo, são proativas e dão respostas eficientes e rápidas a comunidade, no Ipu a sua letargia deixa transparecer que a "velha política" da compra de votos é algo que compensa. 

Por enquanto na política local, o caso do Vereador Evaldo serviu para desabar o hipótrico discurso de que o grupo situacionista é "transparente" e que a prática das ações eleitorais imorais só eram feitas pelo grupo de oposição.

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