quarta-feira, julho 27, 2016

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO COMPLETA TRÊS MESES E PERMANECE O IMPASSE NAS NEGOCIAÇÕES

charge - Governador Camilo empurra aumento com a "barriga"
Com proposta mais recente do Governo do Estado sendo negada pela categoria, os professores completam três meses de greve e impasse deve seguir em agosto. A categoria, apesar das pautas em comum - como a valorização salarial que contemple também professores aposentados -, tem rachas. Enquanto o Sindicato dos Professores e Servidores de Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc) acredita que houve avanços nas negociações, grupo de oposição ao sindicato aponta que governo atendeu às demandas, apenas pressionado pelas ocupações estudantis.
O professor Anízio Melo, presidente do Sindicato Apeoc, acredita que houve, sim, avanços nas negociações, como o recuo de portarias que diminuíam as contratações temporárias e a liberdade para licença com fins de mestrado ou doutorado. Analisando como positiva a atuação do secretário da Educação, Idilvan Alencar - que assumiu a pasta com a categoria iniciando a greve -, o presidente tece críticas, no entanto, a “morosidade” com que a pauta dos professores é tratada “pelo restante do governo”.
Os dois grupos de negociação concordam no ponto que concerne ao retorno das aulas. “Queremos o retorno das aulas e nos preocupamos com a reposição, mas é preciso que se entenda que a valorização da educação passa pela valorização da categoria”, explica Anízio. “Nós queremos que os alunos voltem às aulas, que a preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) seja feita, que eles adentrem às universidade e sentem nos mesmos bancos que nós sentamos. Mas a sociedade tem de compreender que nossa luta é, sobretudo, por melhorias para a educação”, reforça Cícera.
Com informações de O Povo

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