Dos 184 municípios cearenses, 152 deles (82,6% do total) foram classificados pelo IFDM de 2010 como de baixo desenvolvimento no quesito geração de emprego e renda, ou seja, com um índice inferior a 0,4. O resultado é, inclusive, superior ao registrado no ano anterior, quando essa soma era de 147 (79,8%). As cinco ´piores´ cidades do levantamento mais atual são: Martinópole (0,0529), Granjeiro (0,0720), Reriutaba (0,0942), Tejuçuoca (0,1090) e Pires Ferreira (0,1288).
Para o consultor econômico da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Irineu de Carvalho, o alto percentual é fruto de uma baixa atividade econômica no Interior. "A maioria das cidades tem pouco comércio, e, quando tem, não é formalizado (o índice só considera empregos formais), ou porque as condições são precárias para buscar a formalização ou porque é um negócio de família", explica. "Você pode ter uma circulação de renda razoável sem ter um bom índice de geração de empregos formais", defende o consultor.
Fonte: DN/ Adaptação de texto - Blog do KT
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