quarta-feira, setembro 16, 2015

Acuda, Dilma Ataca: "USAR CRISE PARA CHEGAR AO PODER É VERSÃO MODERNA DE GOLPE"

A presidente Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília
Acuada diante da grave crise política e sem conseguir traçar estratégias sólidas para tirar o Brasil da recessão, a presidente Dilma Rousseff decidiu nesta quarta-feira reforçar o discurso petista que compara, de maneira indevida, um eventual processo de impeachment ao golpe militar de 1964. Em entrevista a uma rádio do interior paulista, Dilma afirmou que oposicionistas usam a crise financeira para tentar chegar ao poder - o que classificou como uma "versão moderna de golpe". Com a afirmação, a presidente volta a reconhecer a preocupação do seu governo com as movimentações pró-impeachment, que ganharam força no Congresso nos últimos dias.
Em entrevista à rádio Comercial de Presidente Prudente, cidade em que fará entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira, a presidente disse que há pessoas no Brasil que torcem pelo "quanto pior, melhor", à espera de "uma oportunidade para pescar em aguas turvas". E completou: "Esses método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna do golpe". "Acredito que há no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que nós sejamos uma democracia sólida, cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular", prosseguiu.
Cinco dias depois de assistir à perda do grau de investimento do Brasil, anunciada pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), o governo apresentou na segunda-feira medidas de ajuste que somam 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e previsão de elevação de receitas - ou seja, maquiagem contábil e criação de imposto. Praticamente todas as ações propostas dependem de aprovação do Congresso. E a reunião de terça-feira entre o governo e líderes na Câmara mostrou que a tarefa não será simples: parlamentares já avisaram o Planalto que a proposta de recriar a CPMF, por exemplo, dificilmente sairá do papel. Entre as medidas anunciadas para cortar gastos estão a suspensão de concursos públicos, do reajuste de servidores, corte de gastos de custeio, além de redução dos repasses ao PAC e ao Minha Casa, Minha Vida. Sobre o quadro econômico, Dilma afirmou que o governo "trabalha diuturnamente, incansavelmente, para garantir a estabilidade econômica e política do país".
Ela ainda defendeu que o país se una, "independentemente de posições e interesses pessoais e partidários", para mudar a atual situação. "Nós estamos trabalhando intensamente para que nossa macroeconomia, nossa economia, se torne cada vez mais sólida para aumentar a confiança dos agentes econômicos em relação aos investimentos, para permitir que o Brasil volte a crescer", disse a presidente.
Partidos de oposição lançaram na última semana um movimento formal pró-impeachment e deram mais um passo nesta terça-feira em favor do tema, ao apresentar uma questão de ordem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo um posicionamento sobre os diversos procedimentos relacionados ao impedimento da presidente apresentados até aqui.
fonte: Veja.com

Um comentário:

Anônimo disse...

1) O pior analfabeto é o que lê a Veja.

2) A Globo não resolve nem o problema da novela das 9 e acha que tem a fórmula para resolver o problema do país.


3) O surdo irremediável é o que ouve a Jovem Pan.

4) Não dá para confiar mais nem na exatidão do dia que aparece na Folha.

5) Fé obtusa é acreditar não nos pastores evangélicos, mas nos editores do Jornal Nacional.

6) Os barões da imprensa merecerão respeito no dia em que aprenderem a fazer uma legenda.

7) Numa redação, você tem inteira liberdade para dizer sim, sim ou mesmo sim.

8) Os editoriais exigem toda sorte de corte de gastos do governo, excetuada a publicidade que é colocada neles.

9) O mundo fica subitamente melhor quando você não abre um jornal.

10) Não há uma pastilha na sede das Organizações Globo que não tenha sido fruto de dinheiro público.

11) Um macaco teria feito a Globo ser o que é, tantas as mamatas que Roberto Marinho recebeu dos governos.

12) Nenhum dono de jornal passaria num bafômetro que medisse a parcialidade.

(Jornalista: Paulo Moreira Leite)