segunda-feira, abril 26, 2021

BRASIL ESTÁ COM TENDÊNCIA DE QUEDA EM ÓBITOS E CONTAMINAÇÕES

O Brasil, pela primeira vez desde junho do ano passado, teve nos dados registrados nas últimas horas pelo consórcio nacional dos grandes veículos de imprensa, nenhum estado da federação com tendência em alta nos óbitos por covid. O estado da Bahia foi o único que não atualizou seus dados nesta segunda-feira (26). 

Isso, apesar que os dados ainda precisem serem consolidados, é um reflexo de uma tendência dos últimos quinze dias de queda no índice de contaminações. Por conseguinte, o número de óbitos também está em queda.

A TRAVESSIA DA "SEGUNDA ONDA".

Os cientistas, epidemiologistas e matemáticos apontavam que teríamos uma difícil travessia em março e abril, e isso está se confirmando. A variante do vírus, bem mais agressiva, teria uma história semelhante ao que aconteceu entre novembro e janeiro em vários países europeus. 

Há que se considerar que os óbitos em pessoas com menos de 60 anos aumentaram no Brasil, mas temos que levar em conta que a vacinação e a já sentida imunização em muitos dos idosos, fez essa proporção ficar maior nos mais jovens. Como também o universo de contaminados aumentou nessa "segunda onda", seria natural que as mortes de pessoas que não estivessem entre os idosos surgissem nos números de uma maneira mais expressiva.  

DIAS MELHORES

O Brasil é um país continental, mas dessa vez, excetuando o estado do Amazonas, as contaminações pelo vírus foram relativamente mais uniformes em todas as regiões do país.

Apesar da queda nas contaminações e nos óbitos, os índices ainda estão elevados. Mas já é um alento. 

As flexibilizações já estão acontecendo, pois setores econômicos estão a beira de um colapso. Precisamos de mais vacinação! Também precisamos que os governadores e prefeitos não desmontem novamente as estruturas hospitalares como assim fizeram ao final da "primeira onda". 


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