sexta-feira, abril 17, 2015

ARTICULAÇÃO PELO IMPEACHMENT NO CONGRESSO AUMENTA SUBMISSÃO DE DILMA AO PMDB E A CUNHA

Responsável por acolher ou engavetar um eventual pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conversou reservadamente com os dois principais protagonistas do processo nos últimos dois dias: falou por telefone com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), que tomou a frente das consultas jurídicas e políticas em relação ao caso e, na quinta-feira à noite, foi recebido pela primeira vez como convidado especial por Dilma para um jantar no Palácio da Alvorada. 

Oficialmente, o assunto conversado nos dois casos foi o projeto de terceirização votado na Câmara. Mas aliados de Cunha e Aécio não descartam que o presidente da Câmara tenha conversado com os dois interlocutores sobre as alternativas que podem levar ao pedido de impeachment. Nesta sexta-feira de manhã, Cunha disse que a noite no Alvorada foi um “jantar social de casal”, que conversaram sobre questões legislativas como o projeto de terceirização e que a mulher, Cláudia Cruz, conversou com Dilma sobre dicas de dieta.

O jantar foi visto como um gesto de aproximação da presidente Dilma com Eduardo Cunha em um momento de piora na relação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o Planalto, depois da demissão de Vinicius Lages do Ministério do Turismo. No encontro, do qual participou também o ministro Jaques Wagner (Defesa), os convidados evitaram tratar temas mais áridos da política.
Fonte: O Globo.com

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