domingo, fevereiro 28, 2021

A HIPOCRISIA E A INSENSATEZ DOS POLÍTICOS EM MEIO AO NOVO AVANÇO DA COVID-19


Os números do Covid-19 avançam de maneira incisiva no país. É muito mais que uma nova onda, infelizmente. Por que chegamos a essa situação? O peso maior está na conta dos nossos gestores públicos e em parcelas significativas da sociedade brasileira que segue a postura promíscua dos seus lideres políticos. 

O CRIME SANITÁRIO E ELEITORAL DOS "AMANTES DA CIÊNCIA"

Em outubro e novembro os números de óbitos e de contaminação deram uma queda significativa em todo país. Aqui no Ceará, em especial, já havia um cenário de mais tranquilidade desde setembro. Assim o Vírus escrevia (e ainda escreve) sua própria história de contaminação em meio a um possível recuo em sua atuação mortífera. 

Os governadores e prefeitos resguardados pelo STF, resolveram desmontar as estruturas de U.T.I. e os hospitais de campanha numa demostração clara e soberba que os milhões investidos já tinham sido corretamente aplicados. Olhem só o desmantelamento feito no Hospital de Campanha do PV em Fortaleza. "Ah, mais é caro manter um hospital de campanha estruturado esperando por doentes!", essa agora é a desculpa dos "amantes da ciência" que nos governam.  

Por fim, a Europa já vivenciava uma nova onda e o surgimento de variantes, mas a guerra agora era eleitoral e as eleições para Prefeito chegaram na hora ideal. Então, o que fizeram os Camilos Santanas e Robertos Cláudios da vida? Baixaram a guarda pois era hora de deixar o povo sair as ruas para terem o sentimento que a Pandemia estava sendo vencida por eles, governadores e prefeitos, e que seus candidatos situacionistas deveriam serem eleitos ou reeleitos para os executivos municipais. Alguns deles nem sequer tiveram o zelo de se esconder dos registros de aglomerações deliberadas em redes sociais, como assim fez o Prefeito Ivo Gomes (PDT) de Sobral. Mas o pior exemplo veio da nossa capital, quando o grupo político do Governador Camilo Santana (bibelô político dos Ferreira Gomes) convocou uma tropa interiorana de prefeitos com seus bajuladores para ocuparem as ruas da capital e fazerem volume na caça ao difícil voto para o candidato José Sarto (PDT). Que se dane a Pandemia (inclusive a da bala que impera há tempos no Ceará) do Vírus, pois a catástrofe maior seria os Fgs perderem o poder em Fortaleza para um liso Capitão da PM apoiado por Bolsonaro.  

No mais tudo era a festa da democracia sendo regada pelos 600 reais do auxílio do Governo Federal, os quais a conta está sendo duramente cobrada do cidadão pagador de impostos. Mas não posso também deixar de registrar aqui nesse parágrafo um outro ponto negativo: nossos Prefeitinhos do interior, em sua maioria, não disponibilizaram uma bandola de real (milhões entraram para usar sem licitação!) para os que mais sofreram com as políticas de fechamento das atividades comerciais, ou seja, se escoraram no Auxilio Emergencial. Eles negligenciaram nas ações sociais aos mais vulneráveis que não tiveram acesso ao programa do governo. 

A hipocrisia foi falando mais alto e o povo foi na onda dos seus líderes políticos. Faltou coerência e sobrou imprudência. A mesma força que tiveram para fechar draconianamente o comércio de Março até Setembro de maneira vertical, não foi a mesma que foi utilizada para frear as carreatas, caminhadas e comícios improvisados nos grotões de Fortaleza e nos interiores do Ceará com seus carnavais de aglomeração. Hoje, esses mesmos políticos já não tem mais a devida moral pública para trancar (sem indignações) ninguém em casa, sacrificar setores do comércio e o convalescido sistema educacional dos estados e municípios. 

Hoje, só um Lockdown (verdadeiro) seria capaz de estancar a curva de casos e de óbitos. A outra esperança é a Vacinação em massa, mas aí entra a parcela de um outro grande culpado: a inoperância do Governo Jair Bolsonaro.

Governadores como Camilo Santana, erraram feio no cálculo. O presidente, por sua vez, nem calcular sabe. Por isso, coloquemos todos na mesma prateleira do oportunismo político-eleitoral. 

Para quem tem Fé como saída, que reze. Para outros, resiliência e parcimônia. 

KLEBER TEIXEIRA - HISTORIADOR E PEDAGOGO.

sexta-feira, fevereiro 12, 2021

EX-PREFEITO DE CAMPOS SALES TEM ENCONTRO COM O DEPUTADO MOSES RODRIGUES

O ex-prefeito da cidade de Campos Sales, radialista Moésio Loiola esteve reunido com deputado federal Moses Rodrigues (MDB/CE), para solicitar a liberação das verbas federais que foram licitadas para aquele município: “Estive com o Deputado Federal Moses Rodrigues. Solicitei a ele a liberação do restante dos recursos para a conclusão de todas as obras federais em andamento no município de Campos Sales. As licitadas, contratadas e em andamento serão todas concluídas, segundo o deputado. Pra mim, o município não pode e nem deve ser prejudicado. Nisso ai, estão o hospital, o mirante e a feira de eventos , entre outros. Mais uma vez muito obrigado a esse grande deputado, que tão bem representa Campos Sales.” Destacou Moésio Loiola.

com informações do blogueiro Wilson Gomes 

sábado, fevereiro 06, 2021

MEDICINA NA UECE !!! - ALUNO DO COLÉGIO IPUENSE CONQUISTA APROVAÇÃO HISTÓRICA

 

O Colégio Ipuense através da sua Equipe de Profissionais, compartilha com a comunidade Ipuense e cidades vizinhas, em especial Ipueiras, a aprovação do aluno RENAN MARTINS LOPES em 9° lugar  (ampla concorrência) em Medicina na UECE. 

A aprovação de Renan reafirma a força da proposta Pedagógica do Colégio Ipuense e sua competência em manter a educação Ipuense como referência no Ceará! 

Com informações via redes sociais (Whatsap)

terça-feira, fevereiro 02, 2021

COM O PODER DA MÁQUINA PÚBLICA, GOVERNO EMPLACA ALIADOS NO COMANDO DO CONGRESSO

O dia 1º de Fevereiro entra para a história do bolsonarismo com as eleições de Artur Lira (PP) para a presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM) para a presidência do Senado. Ambos serão teoricamente aliados das pautas governistas nos dois próximos anos. Posto isso, uma agenda de reformas será pautada nos próximos meses e a ideia de um impeachment de Jair Bolsonaro fica num horizonte bem distante. Em tese, as relações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo serão mais em consonância política.

Bolsonaro abandonou seu discurso de campanha de que não faria a "velha política" ao lado da bancada fisiologista do centrão. O presidente usou a máquina e distribuiu cargos e bilhões de emendas para cooptar os parlamentares, sobretudo na câmara federal onde era também questão de honra derrotar o inimigo Rodrigo Maia (DEM) com seu candidato Baleia Rossi (MDB).