sábado, julho 29, 2017

TENDÊNCIA DO GRUPO DE OPOSIÇÃO É DE DIVISÃO NA ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR EM 2018.

O Deputado Estadual Sergio Aguiar (PDT), depois de pesadas as perdas de uma ruptura após o embate pela presidência da Assembleia, vai mesmo é apoiar a reeleição de Camilo Santana (PT). Isso reflete diretamente na política ipuense. 

A líder política Toinha Carlos, fiel correligionária de Aguiar ao lado do seu filho Diego, teoricamente também estará votando com Camilo ao Governo.  O ramo empresarial da Família, também simpática a continuidade do apoio ao governo estadual, tem a tendência a endossar esse posicionamento.

A ex-prefeita, dessa forma, se distancia do ex-Prefeito Sávio Pontes (PSD), que deverá fazer forte oposição a reeleição de Camilo. Sávio, o qual deverá sair candidato a Deputado Estadual ou Federal, deverá unir forças locais com o líder político Nonato Martins em apoio ao candidato de oposição que poderá ser Tasso Jereissati, Capitão Wagner ou Domingos Neto. Nesse cenário os edis Genêso Mororó (PMB), Hilton Belém (PSD) e  Nonato Filho (SD), devem seguir a linha anti-governista também. Já o também vereador de oposição, Ivo Sousa (PDT), deverá seguir naturalmente os rumos do seu partido com a Família Carlos.

A contradição explícita destas projeções está no fato de que o Prefeito Sergio Rufino (PCdoB), algoz político de Diego Carlos (PDT) nas duas últimas eleições municipais, deverá ser o protagonista e o colhedor de louros de uma possível vitória eleitoral em meio aos pedidos de votos para Camilo em Ipu.

Caso essa conjuntura se concretize, não significa dizer que os doIs clãs políticos, Rufinos e Carlos, estejam já juntos para 2020. Seria até um primeiro passo, mas, por enquanto, teríamos um cenário de "juntos, mas não misturados".

quinta-feira, julho 27, 2017

ÔNIBUS DOS UNIVERSITÁRIOS DE IPU FICA NO "PREGO" - ESTUDANTES TAMBÉM RECLAMAM DA FALTA DE DIÁLOGO COM O PREFEITO

A Associação dos Universitários de Ipu – AUNI, utilizou a sua página de rede social para relatar uma indignação sobre a falta de manutenção dos ônibus universitários como também a insegurança que os mesmos oferecem aos estudantes durante as viagens a Sobral e retorno a Ipu. Os universitários também reclamam que os bancos dos ônibus utilizados estão rasgados e sem estofado, sem janelas, portas com defeitos entre outros inconvenientes.
A AUNI também encaminhou ofício (Ofício nº 003/2017) ao Prefeito no intuito de realizar uma reunião para tratar sobre a problemática do transporte universitário, porém, a mais de um mês sem resposta. Em outras palavras, presumi-se que o gestor municipal não quer diálogo com os estudantes.

A nota tem o seguinte teor:
"A Associação dos Universitários de Ipu – AUNI, vem por meio desta publicação esclarecer e ao mesmo tempo demonstrar indignação com o fato ocorrido hoje dia 26 de Julho. O ônibus do turno da manhã que sai de Ipu 5:15 e retorna 11:30 apresentou problemas no campus CCH da UVA impedindo assim o seu deslocamento até a cidade de Ipu. Tentamos entrar em contato com a Secretaria de Transportes de Ipu que, infelizmente, pouco pôde fazer por conta da falta de manutenção de sua frota. Tal ônibus era o único “adequado” para levar-nos até a Universidade. Bancos rasgados e sem estofado, sem janelas, portas com defeitos entre outros inconvenientes. Os alunos do turno da manhã conseguiram retornar a Ipu depois de várias horas esperando na UVA (de 11:00 as 15:30), muitos deles sem almoçar. O ônibus que foi socorrer os alunos apresentou defeito no caminho o que fez com que a velocidade não ultrapassasse 40 km/h. A AUNI, já tentou marcar reunião com o prefeito e até agora não obtivemos retorno. O Ofício nº 003/2017 que convoca um reunião com o Prefeito Municipal de Ipu em caráter de urgência foi enviado a Prefeitura no dia 10 de Junho, tornando público que estamos a mais de um mês sem qualquer resposta. A AUNI está indignada com o episódio ocorrido e os demais que enfrentamos ao longo desta semana". (Grifo nosso).
Fonte: ExpressoIpu.blogspot.com

"DISTRITÃO" - ELEIÇÃO DE DEPUTADOS MAJORITÁRIA RECEBE APOIO DE DEPUTADOS CEARENSES.

Com o prazo se esgotando – 6 de outubro – para alterações na legislação eleitoral a tempo de vigorarem no pleito de 2018, políticos se articulam em Brasília em torno da
aprovação de mudanças no financiamento de campanha e na forma como votamos. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, alguns partidos, entre eles o PMDB e o PSDB, estariam encabeçando um acordo para a adoção do chamado “distritão”. Neste sistema, somente seriam eleitos os deputados que obtivessem, individualmente, o maior número de votos nos respectivos Estados.
A maioria dos parlamentares cearenses ouvidos pelo Diário do Nordeste defende a proposta como sendo a mais viável para o ano que vem. Na visão deles, o “distritão” acabaria com a figura dos “puxadores de votos”, aqueles candidatos com votação expressiva que acabam elegendo outros. Alguns também rebatem críticas de que o sistema garantiria a reeleição de nomes envolvidos em esquemas de corrupção denunciados na Operação Lava-Jato e, assim, o foro privilegiado.

O deputado Aníbal Gomes (PMDB), aliado ao governo Temer, reconhece que alguns políticos têm essa intenção, mas diz que a ideia é antiga e não impossibilitará candidatos novos de entrarem na disputa. “Essa ideia (de privilegiar políticos envolvidos na Lava-Jato) está tomando corpo. Por causa das pessoas que foram citadas, qualquer um pode concorrer. O sistema antigo é muito injusto, porque o Tiririca tirou uma grande quantidade de votos e puxou os outros”.

Hoje, a eleição de deputados federais e estaduais é proporcional. Para serem eleitos, os candidatos dependem não apenas dos votos que recebem, mas também dos recebidos pelo partido ou pela coligação. Porém, o sistema proporcional permite que candidatos bem votados não sejam eleitos, caso o partido não atinja o quociente eleitoral, calculado a partir da soma dos votos de todos os candidatos e da legenda ou da coligação.

Genecias Noronha (SD) considera o atual modelo uma terceirização da política. “É o mais justo (o “distritão”), o mais representativo, porque um deputado com 100 mil votos às vezes fica de fora, e entra um com 700. Isso acaba com os ‘tiriricas’ da vida. Por isso, sou a favor de que sejam eleitos os 22 deputados mais votados (no Ceará)”.
Assim como ele, o deputado André Figueiredo (PDT) discorda que o “distritão” beneficie políticos investigados, embora defenda que esse sistema seja transitório e adotado apenas nas eleições de 2018. “Se ele (deputado) está na Lava-Jato, a população sabe que ele está cheio de defeito, por isso acho um contrassenso dizer que isso resguarda parlamentares que estão sendo investigados”, argumenta.

Proposta do relator
Figueiredo se diz a favor do voto distrital misto, como propõe o relator da Reforma Política na Câmara, Vicente Cândido (PT-SP). Neste modelo, metade do Parlamento é eleito pelo voto distrital – em que vence o candidato mais votado em cada região – e a outra metade é escolhida pelo voto em lista fechada.
“Agora, necessariamente, você precisa ter mecanismo de fortalecimento dos partidos, no sistema em que os partidos tenham vida. Isso acontece em muitos países do mundo, mas, no Brasil, que tem mais de 35 partidos, você precisa ter uma cláusula de desempenho”, ponderou.

José Guimarães (PT), por outro lado, afirma que o partido defenderá a manutenção do sistema proporcional. “(O modelo do voto “distritão”) É um engodo, aqueles que estão com medo de não se reelegerem e querem inventar ‘distritão’. Já que não aceitam lista fechada, vamos defender o modelo atual que é o mais democrático”.
Fonte: DN

SAIBA QUEM APÓIA E QUEM FAZ OPOSIÇÃO AO GOVERNO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Ainda que o governador Camilo Santana (PT) afirme que se dedicará integralmente aos assuntos de interesse do Ceará em 2017 e deixará discussões políticas apenas para o período eleitoral, suas ações seguem atraindo para o arco de aliança governista os mais diversos apoios partidários. Da coligação que o elegeu chefe do Executivo Estadual, em 2014, ele perdeu dois aliados, mas atraiu outras quatro agremiações que poderão lhe ajudar na sustentação a uma provável candidatura em 2018.

Enquanto isso, a oposição ao Governo, que naquele ano era formada oficialmente por nove legendas, viu mudar, nos últimos anos, a composição de seus apoiadores. No pleito de 2014, por exemplo, estavam alinhados os partidos PMDB, PSC, DEM, PSDC, PRP, PSDB, PR, PTN (hoje Podemos) e PPS. Apesar de ter registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aliança à coligação de Camilo, o Solidariedade esteve ao lado da candidatura de Eunício Oliveira (PMDB).

Atualmente, PSC, DEM, PRP e PPS apoiam o petista. Já o PSB, agora sob o comando do deputado federal Odorico Monteiro (ex-Partido dos Trabalhadores e ex-PROS), tende a se aproximar mais da administração de Camilo. Mesmo perdendo aliados, a oposição já tem o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e o Partido Social Democrata (PSD).
Em 2014, a coligação "Para o Ceará Seguir Mudando", pela qual o governador foi eleito, contou com a adesão de 17 legendas. Para o próximo ano, Camilo perde os apoios de PSD e PMB, mas poderá apresentar uma coligação maior com os reforços de PSC, DEM, PRP, PPS e PSB. Por enquanto, a força da bancada oposicionista está nas seguintes legendas: PMDB, PSDB, PR, PSDC e Podemos.
Os opositores à gestão atual têm buscado unidade contra o Governo de Santana. A Rede e o Partido Novo ainda não têm musculatura no Ceará, mas também devem participar do processo eleitoral de 2018. Já PSOL, PCB e PSTU tendem a seguir fazendo oposição mais isolada, como nos últimos pleitos.
Na Assembleia Legislativa do Ceará, a força do governador pode ser percebida durante as votações de matérias de interesse do Poder Executivo, nas quais quase sempre, apesar dos reclames da oposição, ele consegue atrair a maioria expressiva dos votos dos deputados estaduais. De acordo com os posicionamentos de parlamentares na Casa, o petista tem um total de 35 apoiadores nas votações, o que também poderá ser refletido em alianças a uma eventual candidatura de Camilo à reeleição, em 2018.
Alguns parlamentares, inclusive de partidos da oposição, já dão como certo o apoio à candidatura do chefe do Executivo. Somente 11 deputados não apoiam os atos do governador, o que deve ser refletido também no pleito do próximo ano. São eles: Roberto Mesquita (PSD), Odilon Aguiar (PMB), Capitão Wagner (PR), Fernanda Pessoa (PR), Carlos Matos (PSDB), Renato Roseno (PSOL), Heitor Férrer (PSB), Ely Aguiar (PSDC), Aderlânia Noronha (SD), Leonardo Araújo (PMDB) e Danniel Oliveira (PMDB).

Manutenção
Dificilmente o comportamento desses parlamentares mudará nos meses vindouros até a disputa eleitoral do próximo ano, e eles devem seguir marcando espaço contra a gestão. Caberá aos outros 35 parlamentares o trabalho de fazer a defesa do Governo diante dos ataques oriundos da bancada oposicionista.
O líder do Governo na Assembleia, Evandro Leitão (PDT), diz que a tendência é que a administração estadual siga apenas com os apoios que já conseguiu atrair no decorrer dos últimos anos. No entanto, ele ressalta que quanto mais aliados ao projeto de Camilo Santana, melhor.
Fonte: DN

PODEMOS TER UMA RACHA NA OPOSIÇÃO IPUENSE NAS ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR EM 2017?

Aproveitando os últimos dias de férias na terrinha, estive no início da tarde desta quarta, 26, atendendo ao convite do radialista Adriano Pereira da FM Cidade de Ipu. Na ocasião debatemos vários temas da política estadual e local. 
Um dos pontos colocados em pauta, foi a possibilidade da ex-prefeita Toinha Carlos e do também ex-prefeito Sávio Pontes estarem em palanques diferentes nas próximas eleições para o Governo do Estado.
Confira essa e outras projeções da política local no áudio abaixo.

CONEXÃO CIDADE
O programa apresentado por Adriano Pereira e que também conta com a participação de Nilson Costa, Kátia Coelho e Dalton Timbó, vai ao ar de segunda a sexta sempre no horário das 12h às 14h.

SOBRE O AUMENTO DOS IMPOSTOS, O RISCO FISCAL E A VOTAÇÃO DE QUARTA (02/AGOSTO/2017)

A popularidade do presidente está no limbo dos limbos com míseros 5% de aprovação. O aumento dos impostos e o consequente e exorbitante aumento do preço dos combustíveis, quebrou o discurso do Governo Temer de recuperação econômica. Sem saída, sobretudo devido a herança maldita deixada pelo Governo de Dilma Roussef, o presidente também é grande culpado pois no início do seu governo deveria ter-se precavido para o problemático rombo nas contas públicas. Veja um detalhamento feito pelo Jornal O Povo (edição de quinta, 27 de julho) na tabela abaixo.

O mistro Henrique Meirelles acredita que a medida era emergencial e que combinada com outras ações afirmativas como a redução dos juros (Taxa Selic), a estabilidade ainda manterá o mercado  calmo. 

Essa situação pode dificultar, embora não comprometer, a votação de quarta na Câmara dos Deputados a qual decidirá se acata ou não a denúncia da PGR para o afastamento de Temer.

Experimentado e vindo do Congresso Nacional, e com o talão de cheques nas mãos, o presidente cercou seu possível "algoz" Rodrigo Maia e inibiu o crescimento do DEM. Liberou emendas parlamentares para os aliados e até deputados indecisos.

Como a votação será aberta, muitos dos Deputados pagarão um preço alto nas urnas por aceitar a continuidade do "Jaburu" no poder. Mas a força dos cofres do governo e a necessidade de míseros 172 votos para vencer em um universo de 513, farão o presidente continuar no cargo sangrando.



sexta-feira, julho 21, 2017

DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO E AFASTAMENTO DE SECRETÁRIOS AGITAM POLÍTICA DE RERIUTABA

O prefeito de Reriutaba, Osvaldo Neto (PDT, não foi afastado do cargo, como noticiou setores da imprensa cearense nos dois últimos dias. Ele segue no cargo, mas sendo alvo de uma ação por parte do Ministério Público.
Foram afastados a primeira-dama e secretárias de Assistência social, Gizelli Lopes, os secretários Antônia Célia Lemos Alves, Francisco Wellington Pinto, Daniel Memória, Glaydson Gomes e os servidores José Vilemar e Jardel Soares.

Nas ações, o MPCE sustenta que a gestão do prefeito Osvaldo Honório Lemos Neto, desde a fase de transição de governo, deixou de adotar medidas essenciais, dando causa a uma situação emergencial e calamitosa nos serviços de coleta de lixo e no fornecimento de medicamentos em Reriutaba. Com a edição do decreto emergencial, o prefeito realizou processos de dispensa de licitação, segundo o MP, com irregularidades. 
Também apurou-se que, em relação a contratos de assessoria de contabilidade, não havia a emergência declarada pelo prefeito, pois o município já contava com servidores para a execução contábil.

O blog do KT entrou em contato com lideranças políticas ligadas ao Prefeito e se colocou a dispor para os seus esclarecimentos quanto a essa situação.

ELEIÇÃO FÁCIL
Filho do ex-prefeito Osvaldo Lemos, o atual gestor de Reriutaba foi eleito com 75,92% dos votos válidos na última eleição municipal. A desistência do então Prefeito Dr. Galeno Taumaturgo e a aliança feita com a Família Aguiar, antes opositora política à Família de Osvaldo, em muito facilitou a vitória do atual gestor que agora sofre investigação. (saiba mais aqui)

segunda-feira, julho 10, 2017

MAIA X TEMER - QUEM FICA NA PRESIDÊNCIA?

O presidente Michel Temer (PMDB) não governa mais, apenas usa o poder para defender-se das acusações que vem em forma de avalanche via Procuradoria da República (PGRe no ritmo das próximas delações premiadas (Lúcio Funaro e Eduardo Cunha). Nos últimos dias um quadro favorável para uma mudança de poder se desenhou, colocando Rodrigo Maia, presidente da Câmara e primeiro na linha sucessória da presidência, no epicentro do futuro político da nação. 

O carioca Rodrigo Maia (DEM) tem recebido apoios silenciosos de bastidores para que, uma vez Temer afastado pela Câmara nos próximos dias, assuma a presidência e faça uma "transição" mais estável, destravando as reformas e pavimentando o lento processo de recuperação econômica que agora se encontra comprometido pela crise política, agravada após a polêmica delação de Joesley Batista da JBS tornada pública no final de maio. 
O filho de César Maia tem sido pressionado pelo Palácio do Planalto que lhe cobra fidelidade, mas tem dado sinais que irá agir institucionalmente nos tramites para o afastamento ou não do gestor nacional.  Essa postura de Rodrigo deixa claro que ele já não é mais confiável e que já foi seduzido pela oportunidade impar de assumir o maior cargo da nação.  

O PSDB, termômetro de apoio do governo no Congresso, sinaliza de maneira mais intensa que não dá para segurar o ônus de apoiar um presidente acuado por denúncias de corrupção e de ações não republicanas no exercício do cargo.

Acuado, Temer segue fazendo chantagens do tipo: "Enquanto eu estiver no poder, serei o para-choque de vocês. Se eu cair, daí os holofotes da lava-jato e da Procuradoria da República se voltam para vocês". O "vocês" aqui são os ministros e deputados governistas enrolados na maior crise moral da política brasileira. O próprio Maia é um dos que tem uma grave denúncia na PRG pronta para ser executada pelo procurador Rodrigo Janot. 

O presidente para barrar a denúncia na Câmara (independente da decisão ser ou não acatada na CCJ - pois terá que ser votada pelos congressistas), precisa de míseros 172 votos dos 513 deputados federais. Parece fácil? Por um lado não, pois a votação será aberta e os Deputados - até membros do PMDB - preocupados com a repercussão eleitoral negativa de um voto em apoio à Temer, podem abandonar o governo.

Experimentado, Temer joga com todas as armas possíveis. Tem usado o talão de cheques do Governo Federal para cooptar apoios. Mas numa guerra nem sempre nossas armas são suficientes para vencer as forças inimigas. 
Maia não tem outra saída a não ser o "Temer" de Temer, como assim tivemos na última conspiração palaciana em que o Vice (nesse caso, o sucessor imediato é o presidente da Câmara) derruba o titular para assumir o cargo. 

Em breve teremos a turma do PT, que mesmo também com suas estrelas na berlinda, assiste a tudo de camarote de olho em 2018, dizendo que houve "Um Golpe dentro do Golpe".
- KLEBER TEIXEIRA SANTOS - Blog do KT

sexta-feira, julho 07, 2017

APÓS 11 ANOS, BRASIL TEM DEFLAÇÃO

A inflação no Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de -0,23% em junho, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a primeira deflação mensal registrada no país desde junho de 2006, quando ficou em -0,21%, além de ser a taxa mais baixa para o mês desde o início do Plano Real.
Também representa uma queda forte em relação a maio, quando ficou em 0,31%, e em relação ao mesmo mês do ano passado, quando ficou em 0,35%.
Com isso, o acumulado em 12 meses está em 3%, abaixo da meta do governo, que é de 4,5% com dois pontos porcentuais de tolerância para cima ou para baixo.

NINGUÉM ESTÁ COMPRANDO 
Uma deflação em junho já estava sendo apontada por dados preliminares e por estimativas do mercado. Em entrevista na noite de ontem (06), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reconheceu a possibilidade, mas pontou que este movimento “provavelmente vai ficar só no mês passado”.
A queda do consumo, da renda e do emprego também estão entre os fatores que contribuem para queda dos preços.

CRITÉRIOS
4 dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE tiveram queda de preços no mês. Artigos de Residência foram de -0,23% em maio para -0,07% em junho.
Alimentação e Bebidas, que tem peso acima de um quarto no total da cesta que compõe o índice, aprofundou a queda de -0,35% em maio para -0,50% em junho.
O mesmo aconteceu em Transportes, que foi de -0,42 em maio para -0,52% em junho puxado pelos combustíveis, que caíram 2,84% e tiveram impacto negativo de -0,14 ponto percentual na taxa mensal.
Duas reduções de preços autorizadas pela Petrobras deixaram o litro de gasolina 2,65% mais barato, influenciado também por uma queda de 4,66% no etanol, que faz parte da sua composição.

HABITAÇÃO
Habitação teve a maior virada: de 2,14% em maio para -0,77% em junho, resultado do impacto negativo das contas de energia elétrica.
Esse item ficou mais barato em 5,52% e foi responsável, sozinho, por um impacto negativo de 0,20 ponto percentual no IPCA do mês.
Isso foi resultado da substituição, em primeiro de junho, da bandeira vermelha pela verde, levando a uma redução de R$ 3,00 a cada 100 kwh consumidos. Além disso, houve queda de 6,03% nas tarifas de Belo Horizonte.
Tudo isso pesou mais do que fatores de alta como o aumento do PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas.
O preço dos aluguéis e dos imóveis a venda também seguem em queda. 
Fonte: Exame

COLDPLAY ANUNCIA SHOWS NO BRASIL EM NOVEMBRO

O Coldplay anunciou nesta sexta-feira que virá ao Brasil para dois shows. A banda se apresenta no dia 7 de novembro em São Paulo, no Allianz Parque, e 11, em Porto Alegre, na Arena do Grêmio. As apresentações, seguidas por uma na Argentina, encerrarão a turnê A Head Full Of Dreams.

Os ingressos começam a ser vendidos no site Eventim a partir da meia-noite do dia 17 de julho. No dia 14, clientes do Banco do Brasil terão acesso à pré-venda. Em São Paulo, os valores ficam entre 750 reais (pista premium) e 240 reais (cadeira superior). Em Porto Alegre, as entradas saem por 800 reais (premium) e 320 (cadeira superior).

Formada em 1998, na capital inglesa, Londres, a banda Coldplay é hoje um dos maiores nomes do rock no planeta. Sucesso de público e crítica, o conjunto é liderado pelo vocalista Chris Martin e ainda conta com o guitarrista Jon Buckland, o baixista Guy Berryman e o baterista Will Champion. Os integrantes da banda se conheceram durante no período universitário. 

quarta-feira, julho 05, 2017

O BLOG DO KT ESTÁ EM NOVO ENDEREÇO -

Bom Dia Amigos!!!
Estamos reformulando o nosso Blog. Estamos agora nesse novo endereço.
WWW.BLOGDOKLEBERTEIXEIRA.COM.BR

segunda-feira, julho 03, 2017

SERGIO RUFINO (PCdoB) AUTORIZA VEREADORES ALIADOS PARA VOTAREM EM DEPUTADOS QUE APOIAM A REFORMA TRABALHISTA


Os choques ideológicos nacionais entre o PCdoB, fiel aliado do PT na oposição ao Presidente Michel Temer (PMDB) e com fortes ligações com a causa trabalhista e sindical e que luta com todas as suas forças contra a Reforma Trabalhista, não passam pelo acordos da política ipuense. Sergio Rufino não está nem um pouco incomodado com essa contradição, ou seja, se seus vereadores e aliados trabalharão para Deputados que estão na linha de frente para aprovar a Reforma Trabalhista, a qual, ao nosso entendimento, é imprescindível para destravar a economia do país. 

Em recente reunião com seus edis, Sergio Rufino reiterou para sua bancada que quer a coesão de todos em nome do seu candidato a Deputado Estadual, mas que estes estavam liberados para trabalharem para os Deputados Federais que tenham compromisso.

DEPUTADOS FEDERAIS QUE APOIAM A REFORMA TRABALHISTA
O acordo feito para que o Vereador Adriano Melo aderisse ao Grupo Liberdade, teve como um dos avalistas o Deputado Federal Moses Rodrigues (PMDB). O edil do PV além de garantir para um indicado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, fechou com o Prefeito que continuaria dando apoio a  reeleição de Moses em 2018.

Outro Vereador que deverá votar em um parlamentar "inimigo" do PCdoB de Sergio Rufino, será Eduardo Ximenes que deverá apoiar um candidato a Deputado Federal do seu PSD, o qual poderá ser Domingos Neto ou até mesmo Sávio Pontes que também trabalha para ser candidato. 

CID DIZ QUE VAI TRABALHAR PARA A REELEIÇÃO DE CAMILO SANTANA E SE DEFENDE DE ACUSAÇÕES

O ex-governador Cid Gomes esteve hoje, segunda (03), concedendo entrevista na Rádio Tupinambá de Sobral ao radialista Fernando Solon. Além de abordar as acusações e ações judiciais que tem sofrido nos últimos meses, Cid falou de perseguição e fez novamente duras críticas ao PMDB atacando duramente aos caciques da sigla insinuando, mais uma vez, que se tratam de uma "quadrilha" com tentáculos por todo país.

Sobre as denuncias dos donos da JBS que afirmam que o então Governador pedira doações em caixa 2 para o candidato Camilo Santana em 2014, o ex-prefeito de Sobral disse que não existem provas, lamentando os critérios das delações premiadas adotadas pelo Ministério Público. Em relação a um empreendimento seu na Serra da Meruoca, o qual está sendo alvo de multas e embargo das obras pelo Ibama, Gomes insinuou que Hebert Lobo, atual Superintendente do órgão de fiscalização, é do PMDB e age com critérios políticos.  

Em relação a uma possível candidatura ao Senado, Cid disse que se for necessário que seu nome seja colocado para fortalecer as alianças partidárias, ele não irá se omitir. Finalizando, o líder do PDT cearense disse que tem como principais objetivos trabalhar para uma expressiva votação ao seu irmão Ciro Gomes (candidato a Presidente) e para a reeleição de Camilo Santana (PT).

Essa é uma das poucas vezes que Camilo Santana é confirmado como o candidato apoiado pelos Irmãos Fgs. Nos bastidores da política sabe-se que existem dois agravantes para que isso seja oficializado: a permanência de Camilo no PT e a preferência interna do PDT pela candidatura de Roberto Cláudio - Prefeito de Fortaleza - como candidato ao Governo. Nada de estranho se o Governador "não segurar a palavra" assim como fez em 2014 quando despistou a todos dizendo que o candidato sairia do Pros, sigla esta em que ele e seus mais próximos aliados estavam na época filiados. 

O programa Fernando Solon vai ao ar de segunda a sexta das 9h às 10h na Rádio Tupinambá AM de Sobral.