O prefeito Sávio Pontes(foto) tem adotado uma tática política de cooptação de oposicionistas, sobretudo de Vereadores e suplentes, os quais foram opositores da facção que o colocou no poder. Por um lado, sabemos que Sávio não quer cometer os mesmos erros da ex-prefeita Corrinha, a qual se isolou no poder e não buscou somar votos de oposicionistas, buscando ele uma política de conciliação e fortalecimento do seu grupo político. Mas a conquista desses ex-opositores pode causar danos politicos ao Prefeito.
Sávio tenta fazer a mesma política de neutralização e de agregação partidária das oposições feita por Cid Gomes quando esteve à frente da Prefeitura de Sobral. Naquela cidade com quase duzentos mil habitantes, essa tática funciona pois o eleitorado não é muito apaixonado por seus candidatos, pois a eleição passa a vida continua para a grande maioria que não tem ligação direta ou indireta com a Prefeitura. O eleitor sobralense vive em uma realidade política muito diferente dos ipuenses, pois fatos como os citados acima são vistos como casuismo político por lá e que pouco interferem na sua rotina de trabalho e vida pessoal. Bem diferente do nosso Ipu, onde a política deixa seqüelas pessoais, trabalhistas e familiares.
É difícil de aceitar por aqueles apaixonados pela política local, os quais vestiram a camisa e balançaram a bandeira, que ex-vereadores de oposição tenham livre trâsito na prefeitura. Embora não consigam estes, entender que faz parte do jogo político a busca de apoio do Executivo no Legislativo.
Sávio tem dado uma dinâmica diferente para a administração municipal, inclusive com grandes obras em andamento e muitas outras que estão por vir. Essa agenda administrativa é uma visão de estadista comprometido com seus munícipes, mas que não garante o seu projeto de reeleição. Simão Martins também fez grandes obras, mas não conseguiu ser reeleito. As bases políticas sempre devem serem ouvidas.
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