domingo, julho 20, 2025

ENTENDA COMO CID BUSCA SE FORTALECER USANDO O EMPAREDADO JÚNIOR MANO COMO "MOEDA"

Alvo de mais uma investida da Polícia Federal com autorização do STF em meio a irregularidades no uso de Emendas Parlamentares - mas que dessa vez ganhou ampla repercussão nacional em todos os grandes veículos de comunicação -, o deputado federal Júnior Mano (PSB) tem sua pré-candidatura ao Senado em 2026 mais ainda comprometida. Como agravante, “forças ocultas” em Brasília agem para que essa investigação avance efusivamente, pois é interesse do governo federal minar o Congresso Nacional com o uso impositivo e descontrolado dessas emendas. Nesse contexto, o político de Nova Russas com suas digitais expostas nessa investigação, deverá ser o epicentro da ação investigativa para reforçar o discurso governamental e judicial do ministro do STF Flávio Dino em enfraquecer a autonomia parlamentar no uso de emendas

Enquanto isso no Ceará, o Senador Cid Gomes (PSB), padrinho político de Mano e cacifador de sua candidatura ao Senado, convocou uma coletiva e fez uma defesa incisiva da honestidade do Deputado com ataques as investigações da PF e do STF,  acusando (sem citar nomes) prefeitos e outros deputados de estarem envolvidos no desvio dessas emendas parlamentares. O ex-governador surpreendeu correligionários e desagradou os aliados do PT que torcem o nariz para fazerem dobradinha com o ex-bolsonarista Júnior Mano.

Mas qual o porquê dessa eloquente defesa que o Senador sobralense fez?

Júnior Mano virou uma espécie de “moeda de troca” para Cid. Isso explica a razão do estranho lançamento antecipado de sua candidatura ao Senado no início desse ano. O FG já calculava que Mano iria sangrar politicamente esse ano com o curso das investigações e maquiavelicamente seguiria como seu “defensor” para, ao final, barganhar as 50 prefeituras interioranas que o deputado tem conquistadas por suas Emendas Pix.

A Aposta de Cid

Cid calcula que Mano irá implodir politicamente até meados de 2026 e para isso deve continuar estrategicamente “cativando” sua amizade e demarcando território como seu, até segunda ordem, “defensor”. Com isso ele herdaria o lastro dos mais de 500 mil votos da base dos prefeitos comprometidos com o neo-socialista para seu grupo político. Em outra frente, abdicaria da vaga do PSB ao Senado para ficar com a Vice de Elmano para um irmão FG (Lia ou Ivo). Anotem aí.    

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