segunda-feira, dezembro 26, 2016

TRAIÇÕES DO PMDB FORTALECEM BASE DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA

Desde a eleição da Mesa Diretora da Casa, a oposição diminuiu e, agora, soma apenas dez dos 46 parlamentares. 
Na queda de braço entre Governo e oposição na Assembleia Legislativa, o governador Camilo Santana (PT) saiu fortalecido da disputa e conseguiu atrair para a base aliada nomes que até pouco tempo faziam parte da bancada oposicionista. O PMDB foi a sigla que mais perdeu defensores de sua causa: três de seus integrantes, outrora críticos da gestão, agora fazem parte do grupo de aliados do chefe do Executivo.
O processo de escolha do presidente da Mesa Diretora para o biênio 2017-2018 trouxe benefícios para a gestão de Camilo, visto que, já naquele momento, ele conseguiu o apoio de Audic Mota (PMDB) e Agenor Neto (PMDB), que passaram a figurar como nomes da base governista.
Somando-se aos dois, agora está o deputado Tomaz Holanda, também do PMDB, que votou junto com a base na matéria que tratava da extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

O deputado federal Domingos Neto, presidente do PSD, chegou a dizer que o bloco PSD/PMB faria oposição ao governador. No entanto, os parlamentares dos dois partidos têm atuado na Casa de forma a dar sustentação à administração. Além disso, Naumi Amorim e Laís Nunes, ambos do PMB, foram eleitos prefeitos e devem deixar o Legislativo até o dia 31 de dezembro, e em seus lugares assumirão parlamentares governistas, que estão no topo da lista de suplentes.

Em contrapartida, o governador Camilo Santana tem presenciado a atuação constante de Odilon Aguiar (PSD), desde a última semana, na oposição, assim como Sérgio Aguiar (PDT), que, adotando uma postura de independência, tem questionado muitas ações do Governo. Roberto Mesquita (PSD) é outro que tem se colocado na oposição de forma mais atuante.

Atualmente, enquanto o Governo do Estado aumentou sua base e está com 33 deputados aliados, a oposição diminuiu e conta com apenas dez parlamentares. Ely Aguiar (PSDC), Sérgio Aguiar e Aderlânia Noronha (SD) seguem como independentes na Assembleia.
Com informações do DN

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