O que era ruim está ficando desesperador. A onda de violência - assaltos, furtos e arrombamentos - tem assustado a sociedade ipuense nesse início de abril. Os sites e blogs da cidade tem postado seguidas matérias nas últimas 72 horas, noticiando uma onda de violência em Ipu. Ninguém pode ficar mais em suas calçadas, jovens não podem sair com seus celulares e comerciantes estão acuados e tendo prejuízos por terem que fechar seus estabelecimentos mais cedo. Até o interior ipuense, antes sinônimo de tranquilidade, hoje é local onde a bandidagem tem feito a festa.
Enquanto isso, o Prefeito Sergio Rufino (PCdoB) e seu aliado Camilo Santana (PT) não dão uma resposta a cidade e se mostram totalmente insensíveis. E olhem que o Governador teve o apoio dos grupos de oposição e situação para sua eleição com 13.454 votos, ou seja, sonoros 64,22% (um dos maiores percentuais entre as cidades do interior).
O Ipu é uma cidade eixo na região, portando vulnerável com várias vias de entrada e saída que facilitam tando a entrada de drogas como as fugas depois dos atos delituosos.
Por que o Prefeito é também culpado?
1 - Não tem força junto ao Governador (o qual mais de 2/3 dos ipuenses nas últimas eleições lhe deram um voto de confiança) para melhorar de maneira efetiva o contingente policial de Ipu, e muito menos de fazer com que a Polícia Civil esteja devidamente sediada e equipada na cidade.
2 - A escuridão em meio a dezenas de postes apagados também facilita a bandidagem.
3 - O Trânsito caótico e sem fiscalização também é um convite para meliantes de todas as partes. Desde Dezembro a Secretaria de Segurança do Município está sem titular.
4 - O Conselho Tutelar não está recebendo o devido apoio da Prefeitura para agir.
5 - Não existem políticas públicas efetivas do município - e olhem que foram construídos alguns ginásios esportivos - para tirar a juventude do ócio.
6- O gestor não cumpriu sua promessa da primeira campanha de trazer de volta o pró- cidadania (ou coisa afim) e de montar câmeras de monitoramento em locais estratégicos da cidade.
Sabemos que a questão da violência é nacional, mas não podemos ser míopes em não querer trazer o debate para o nosso cotidiano municipal.
Sergio Rufino já foi reeleito e não precisa mais do voto dos ipuenses, mas precisa agir e sair das "grandes reuniões" e das poses de fotos que em nada acrescentam em praticidade para a superação dos problemas que se acumulam na cidade.
Precisamos de governantes presentes, próximos a comunidade e que realmente vivenciem os problemas da sociedade ipuense.
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