quinta-feira, dezembro 28, 2017

CEARÁ CHEGA A TRISTE MARCA DE 5.000 ASSASSINATOS EM 2017

O Ceará registrou mais de 5 mil assassinatos neste ano. É um recorde desde que a secretaria da Segurança passou a divulgar o número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), em 2013. Conforme estatísticas parciais divulgadas no site da secretaria, o estado contabilizou, até 25 de dezembro, um total de 5.023 mortes. O número inclui ocorrências de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), latrocínios e lesão corporal seguida de morte.

Até novembro, a Secretaria da Segurança anunciou 4.681 mortes, no antanto, com as mais recentes atualizações das estatísticas no site da pasta, o número chegou a 4.997 no dia 23 de dezembro; houve registro de outras nove mortes no dia 24 de dezembro e de mais 17 assassinatos no dia 25 de dezembro, totalizando 5.023.

A secretaria afirmou que não vai se pronunciar de forma oficial sobre os números, que ainda não estão consolidados. Os números oficiais serão apresentados em coletiva de imprensa no mês de janeiro, segundo a pasta.

O índice de assassinatos registrado neste ano é 47,4% maior que em 2016, quando o estado teve 3.407. Se comparado com 2015, quando ocorreram 4.019 mortes, o aumento em 2017 foi de 24,9%. Em 2014, foram 4.439 mortes 11,6% menor que neste ano. A taxa recorde de assassinatos deste de 2017 é 14,2% maior que a registrada no ano de 2013, quando o Governo do Ceará passou a divulgar periodicamente os números de CVLIs.

Outubro deste ano foi o mês mais violento do Ceará, com um total de 516 assassinatos registrados. Fortaleza foi a região com o maior número de homicídios em outubro, com 185 homicídios. Em seguida apareceram a Região Metropolitana (118), Interior Norte (106) e Interior Sul (107). Comparado com outubro de 2016, houve um aumento de 85% no número de mortes violentas.

Após a divulgação do número recorde, no dia 14 de novembro, o governador Camilo Santana afirmou 82% dos homicídios ocorrem entre facções criminosas que disputam território de tráfico de droga.
Com informação do G1

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