O cantor Nilton César e a empolgante ipuense Banda A de André Luis e Cia., animam a edição de 2010 do tradicional Baile dos Anos Dourados. O evento, que sempre é realizado nos salões da A.A.B.B. de Ipu, é promovido desde 1990 pelo radialista e contador Jurandir Araújo Soares, sempre contando com a presença de mais de 1000 pessoas.
A tradicional festa caminha para sua terceira década e seu promovente, percebendo essa renovação de público, traz a Banda A com seu repertório voltado para a década de 80 como forma de agradar a galera dos trinta e também os quarentões. Nilton César fará a vez de agradar a geração saudosista da Jovem Guarda.
O baile surgiu de uma solicitação dos amigos e ouvintes do Programa Anos Dourados, apresentado pelo ilustre promovente na Rádio Iracema, o qual tem como repertório os grandes sucessos dos anos 60 e 70.
Os Anos Dourados é um evento a ser conferido e respeitado, pois mantém a tradição dos antigos bailes promovidos pela sociedade ipuense até os anos 80. Muitos deles desapareceram ao longo do tempo, como o da já extinta e interessante disputa do dia 20 de Janeiro entre o Clube Artista e o Grêmio Ipuense. Quem não lembra da tradicional festa das Margaridas do Grêmio Ipuense realizada no mês de maio, ou do Chitão do Grêmio, ou até da tradicional festa de Natal iniciada só depois que o Padre Morais encerrava a missa.
Parabéns aos “grandes filhos da terra” que venderam o histórico e arquitetônico palacete do Grêmio Recreativo Ipuense e o popular Clube Artista. Agora, o que nos restou?
O local onde o Artista funcionava serve hoje de espaço para a exploração comercial. Temos um bizarro “Novo Grêmio” que nos envergonha culturalmente, pois regrediu para um sacolão de feirantes e até alguns dias atrás à um pervertido local de paredões e jovens ébrios. Nesse último caso, ainda bem que o Poder Judiciário fez valer a ordem e proibiu (não se sabe até quando) esses atos desvairados.
O local onde o Artista funcionava serve hoje de espaço para a exploração comercial. Temos um bizarro “Novo Grêmio” que nos envergonha culturalmente, pois regrediu para um sacolão de feirantes e até alguns dias atrás à um pervertido local de paredões e jovens ébrios. Nesse último caso, ainda bem que o Poder Judiciário fez valer a ordem e proibiu (não se sabe até quando) esses atos desvairados.
Ainda bem que temos o Baile dos Anos Dourados. Jurandir Araújo é um Mecenas na valorização de uma cultura ipuense!
2 comentários:
Será caros colegas se os diretores do atual Gremio Ipuense sabem o significado da palavra G R E M I O.
Dessa vez, tenho que concordar com o Senhor pois pessoas como estas que estão e que estiveram há pouco tempo a tras a frente do Gremioi Ipuense são inimigos da cultura de nossa Terra.
Valeu Juruandir Vc é Grande Nessa História.
É COM IMENSA ALEGRIA QUE RECORDO O PRIMEIRO BAILE DOS ANOS DOURADOS, EU TINHA APENAS 7 ANOS E MEU IRMÃO JONATAS, 8 ANOS.O TEMA ERA " LAÇOS DE AMOR NUMA NOITE DOURADA"..... EMBALADO PELO MELODIA DE SINOS DA CATEDRAL( MUSICA DE ABERTURA DO PROGRAMA ANOS DOURADOS-RADIO IRACEMA ), INTERPRETADA PELA BANDA SOM MAIOR DE IPU, MEU PAI DAVA INÍCIO A UMA DAS FESTA QUE SE TORNOU UMA TRADIÇÃO NA REGIÃO!
lEMBRO-ME DOS PRIMEIROS BAILES,MUITOS VESTIAM-SE DE VESTIDOS COM BOLINHAS, SAIAS RODADAS, MILINDROSAS, BOCAS DE SINOS, TODAS APIMENTADS DE MUITO BRILHO.
VINTE E UM ANOS DEPOIS NÓS CONTINUAMOS COM O MESMO ENTUSIAMOS, NOS VESTINDO A CARATER,LEVANDO A SOCIEDADE IPUENSE ALEGRIA E RECORDAÇÕES DE UMA DECADA IMORTAL, CURTIDA POR TODAS AS IDADES.AFINAL..." O SONHO NÃO ACABOU. "
DINARA
Postar um comentário