Reeleito prefeito de Croatá com folga e com uma gestão acima da média, o ipuense Ronilson Oliveira (PT) segue mirando na política da Terra de Iracema de olho nos cenários que podem lhe surgir no percurso dos próximos anos até a sucessão municipal de 2028.
Ronilson sabe que, à conta de hoje, não há um cenário propício como assim ocorreu com os também ipuenses prefeitos Torrim (em 2004 com Corinha) e Lindbergh Martins (em 2024 com Milena), os quais conseguiram entrar meteoricamente na política ipuense elegendo suas esposas como prefeitas. Sabe ele também que o tradicional bipartidarismo ipuense segue hoje com duas lideranças fortes, Lindbergh Martins e Sérgio Rufino, ambas com pretensões de projeção regional e com projetos políticos de longo prazo. Mesmo assim, o ascendente prefeito serrano nitidamente buscará manter-se "vivo” para os seus conterrâneos dentro do tabuleiro político.
Com penetração tanto no grupo de situação como no grupo de oposição, Oliveira deverá atuar discretamente em várias frentes, sempre com o cuidado de não "queimar a largada". A mais pragmática será a de continuar - embora de maneira mais incisiva - divulgando seus feitos como gestor municipal e líder regional em projeção, tendo a seu favor a habilidade de comunicar-se bem na mídia e nas redes sociais. Em outra frente, não bater a cara na porta dos líderes políticos conterrâneos que lhe procurarem em seu paço municipal.
No mais, é não esperar que o acaso do mundo político faça tudo lhe acontecer favoravelmente de maneira natural. Se bem que grandes vacilos dos chefes políticos do grupo de situação ou de oposição, seriam muito bem-vindos, pois abririam caminho para Ronilson entrar abertamente no jogo sucessório ipuense.
Análise política do Historiador Kléber Teixeira (Blog do KT)
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