Na decisão, o promotor eleitoral, Jairo Pequeno Neto, afirmou que o pastor evangélico Vaumir Gonçalves, valendo-se da posição de coordenador do Projeto Pró-Futuro, distribuiu cestas básicas e prometeu vantagens às famílias carentes assistidas pela organização não governamental, em troca de votos e de promoção pessoal. Dias antes das eleições, o MP apreendeu cerca de cinco toneladas de alimentos que estavam sendo armazenados pelo então candidato a vereador, no prédio da organização, para distribuição a famílias cadastradas no projeto, como forma implícita de compra de votos.
Na época, a Justiça Eleitoral acatou requisição do Ministério Público Eleitoral e distribuiu os alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade assistidas por programas sociais no município. Conforme o MPE, o líder religioso utilizava, inclusive, a imagem de crianças assistidas pela entidade filantrópica nos vídeos divulgados como propaganda política, e pedia votos aos responsáveis pelos menores, prometendo-lhes casas populares e a ampliação do projeto social.
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