Zezinho é um dos mais antigos e fiéis aliados dos irmãos Cid e Ciro Gomes, desde o início da década de 1990. Ele garante que a mudança não impacta a aliança com o grupo governista, embora o PP tenha, nacionalmente, aliança com o presidente Bolsonaro. Sem dúvida, este deve ser um fator a dificultar os entendimentos no Ceará e também em outros estados.
NOVA POSIÇÃO
Integrante da base aliada no Estado, o Progressistas passa por um momento de mudança depois que o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), entrou de cabeça no governo Jair Bolsonaro. Ciro, inclusive, virou ministro-chefe da Casa Civil, um dos nomes mais influentes da República atualmente.
Nos estados, o presidente Bolsonaro quer o partido apoiado aqueles candidatos que estejam alinhados ao seu comando. Isso, entretanto, vai de encontro à política de alianças da legenda que costuma ser pragmática. O PP tem, por exemplo, o vice-governador da Bahia, João Leão, que compôs chapa com o governador Rui Costa (PT) em 2018.
Apesar das turbulências, Albuquerque diz que o partido segue na base aliada local.
Recentemente, ele reforçou articulações para construir sua pré-candidatura ao governo do Estado. E ele diz que segue com o nome posto na disputa. “Sempre servi ao povo cearense e vou continuar servindo. Meu nome está posto como pré-candidato”, reforça.
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