Um manifesto encabeçado pelo grupo de advogados Prerrogativas, simpático ao petismo, também reuniu dezenas de assinaturas de intelectuais e personalidades do mundo jurídico e político defendendo a importância da eleição de Lula ainda na primeira etapa.
Mas as últimas pesquisas mostram que o seu principal rival, o presidente Jair Bolsonaro, mostra alguma recuperação, o que seria decisivo para levar a disputa para o segundo turno. Segundo a pesquisa CNT/MDA, a diferença entre Lula e Bolsonaro recuou de 17,2 pontos percentuais para 14,2 entre dezembro e fevereiro (42,8% a 28%). Além disso, a taxa dos que avaliam o atual governo como ruim ou péssimo caiu de 47,9% para 42,7%. O levantamento também mostrou que o brasileiro está mais otimista em relação ao futuro do país, o que é bom para Bolsonaro.
Já a pesquisa XP/Ipespe mostra que a diferença entre os dois está estabilizada desde agosto de 2021, com o petista parando de crescer e Bolsonaro dando uma leve oscilada positiva: a disputa hoje está em 43% a 26% — em agosto, era 40% a 24%. A pesquisa também mostra um amento do otimismo do brasileiro: 29% acham que a economia está no caminho certo, o maior percentual desde julho de 2021 (30%).
Por fim, teve até pesquisa que colocou Bolsonaro numericamente à frente de Lula: segundo levantamento feito pelo Instituto Futura para o banco Modal, na sondagem espontânea, o presidente tem 34,3% das intenções de voto contra 33,3% do petista.
O PT nunca ganhou uma eleição em primeiro turno, nem mesmo quando Lula governava com altos índices de popularidade. Desde a redemocratização, só Fernando Henrique Cardoso ganhou no primeiro round presidencial, em 1994 e 1998.
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