sábado, junho 13, 2015

Congresso em Salvador - EXALTADOS DO PT ATACAM EDUARDO CUNHA E QUEREM RUPTURA COM O PMDB

O ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o presidente do PT, Rui Falcão no 5º Congresso Nacional do PT, no hotel Pestana, em Salvador (BA) - 11/06/2015
Dilma Participou da abertura do Congresso na quinta (11)

As turbulências na aliança com o PMDB elevaram a temperatura do congresso que o PT realiza em Salvador e se encerra neste sábado. O partido analisou uma proposta para incluir na resolução final do encontro o rompimento da aliança com o PMDB, tratado com um partido "sabotador". O líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), foi à tribuna defender a rejeição da proposta. "É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 elegermos Lula presidente do Brasil", disse ele. O deputado foi interrompido pelo coro de "Fora Cunha" e ouviu algumas vaias. A proposta, entretanto, foi rejeitada - o grupo mais pragmático do PT, ao qual pertencem Guimarães e Lula, tem a maioria dos 756 delegados presentes ao Congresso.O vice-presidente Michel Temer, que coordena a articulação política do governo, não foi citado nominalmente, mas durante as exposições de defesa das emendas houve referências a ele. Petistas reclamaram que nem a articulação política é hoje coordenada pelo partido, o que expõe, na visão deles, a fragilidade da coalizão.

O terceiro e último dia do 5° Congresso do Partido dos Trabalhadores (PT) em Salvador, na Bahia, vota neste sábado (13) as emendas ao texto-base da Carta de Salvador, com as propostas de mudanças internas na sigla para nortear as ações para os próximos anos pelos diretórios nacionais. No final da noite desta sexta (12), o deputado Paulo Teixeira (PT/SP) conseguiu um acordo para ajustar uma tese apresentada pela CUT acerca do ajuste fiscal e a mudança na emenda foi conduzida à mesa de votação logo na abertura das atividades. Esta foi a única alteração na Carta que será incluída abaixo de um dos pontos dispostos no documento, na parte econômica. 
(com agência Estado)

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