A semana política começou com uma declaração bastante chamativa do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, ao Jornal O Globo. Além dos governadores João Dória (SP) e de Eduardo Leite (RS), o presidente da sigla tucana citou o nome do Senador cearense Tasso Jereissati, 72 anos, como um possível nome a surgir nas prévias do partido que acontecerá em outubro.
Tasso prontamente disse que não se via candidato, mas não refutou de vez que não poderia ser. De 1994 até o pleito de 2014, o PSDB sempre disputou como protagonista no primeiro turno (quando venceu logo de cara com FHC em 1994 e 1998) ou no segundo turno das eleições presidenciais. Com o "sepultamento político" de José Serra, Geraldo Alckmin e de Aécio Neves, o ex-governador cearense é o último da "velha guarda" do tucanato com força política dentro da sigla.
A necessidade de uma candidatura de coesão com partidos de centro tem em Tasso um dos grandes articuladores. Já há quem fale que o Brasil precisa de um Joe Baden, o experiente e moderado presidente norte-americano de 78 anos que pôs fim ao radicalismo da era Donald Trump.
O mundo político dá muitas voltas e cenários políticos vão se consolidando no somatório de variáveis. E enquanto ninguém se habilita a combater o lulismo e o bolsonarismo, descartar Tasso não é uma boa ideia.
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