O revés foi tão grande que os governadores precisaram repensar a estratégia. Em reunião nesta terça-feira, 27, eles decidiram que o melhor agora é esperar a representante e a fábrica russa enviarem as respostas para as contestações da Anvisa antes de tomar qualquer ação mais incisiva no Supremo Tribunal Federal, como vinha sendo tomada antes.
Boa parte dos especialistas da área da Saúde que eram entusiastas de trazer mais uma vacina russa apoiou a decisão técnica da Anvisa proferida ontem. O laboratório russo Gamaleya, responsável pelo imunizante, rebateu em sua página no Twitter dizendo que o veto se devia a pressões políticas vindas dos Estados Unidos.
Os governadores do Consórcio Nordeste haviam fechado um contrato de compra de 37 milhões de doses da Sputnik V. Deste montante, 2 milhões estavam previstas para o mês de abril. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se comprometeu a assumir se comprometeu a assumir a compra se ela fosse aprovada na Anvisa, o que não aconteceu ainda.
A decisão unânime da Anvisa foi embasada em uma série de pareceres técnicos que levantaram dúvidas sobre falhas em etapas de produção e estudo que comprometem a análise da segurança e eficácia do fármaco. A eventual autorização nas atuais circunstâncias, ressaltaram os especialistas, colocaria em risco a saúde de pelo menos 14,8 milhões de brasileiros. O aval negado vale somente para o atual pedido.
Com informações de Veja.com
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