LINDBERGH E EDNALDO - PORQUE ELES EMPOLGAM A OPOSIÇÃO E JÁ PREOCUPAM O GRUPO DE SITUAÇÃO?

A história política de Ipu, ao observarmos a alternância dos grupos políticos no poder, sempre foi caracterizada por fortes embates econômicos, ou seja, o uso de "máquinas" quer seja pública ou privada na montagem da estrutura para as campanhas eleitorais. Excetuando o pleito passado (2020), onde dois candidatos "lisos" peitaram a máquina pública liderada pelo chefete e megaagropecuarista Sérgio Rufino, as páginas da história política ipuense nos revelam que desde de 1982 que o poder econômico é fator primordial nas vitórias eleitorais. 

O Clã Rufino é forte pois administra um dos maiores orçamentos municipais do estado, ao considerarmos a proporcionalidade do município de Ipu com os demais em termos de repasses do FPM e, em especial, das emendas parlamentares vindas de Deputados Federais. Por esse ângulo e teoricamente, somente uma máquina (ou seria máquinas) poderiam se contrapor aos comandados de Sérgio Rufino em 2024.

Lindbergh Martins, prefeito de Jijoca, e Ednaldo Lavor, prefeito de Iguatu, estão montando um forte grupo de oposição para 2022, mas de olho em 2024. Será se teremos mais um histórico embate de máquinas no pleito municipal? 

Há quem se empolgue pela oposição, bem como há também quem se incomode (ou já se preocupe) pelo grupo de situação. Os preocupados de plantão, por sua vez, já sabem que o alicerce da oposição que tem Lindbergh como o grande articulador ao lado do Deputado Bruno Pedrosa, está sendo solidamente construído com os competitivos Martins de Nonato e o Clã Mororó.