Lula está tão certo de que vencerá as eleições, que não calcula seus movimentos com prudência. Numa semana, defendeu o aborto, contrariando um eleitorado de 60 milhões de evangélicos, classificou empresários de “elite escravista” e ainda revelou-se incomodado com a sofrida classe média que, em sua visão, apesar de todos os tormentos do país, “ostenta um padrão de vida acima do necessário”.
“Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de que não tem na Europa, que não tem muitos lugares. As pessoas são mais humildes. Aqui na América Latina chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário. É uma pena que a gente não nasce e a gente não tem uma aula. O que é necessário para sobreviver. Tem um elemento tem um limite que pode me contentar como ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero ter uma televisão, não precisa ter uma de cada. Uma televisão já está boa”, disse o petista.
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