Os presidentes dos quatro partidos, Luciano Bivar (União Brasil), Bruno Araújo (PSDB), Baleia Rossi (MDB) e Roberto Freire (Cidadania), se reuniram nesta tarde em Brasília para decidir o cronograma da definição. A escolha do candidato passará por análise de pesquisas de intenção de voto e qualitativas.
O União, que na semana passada descartou a candidatura do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, recém-filiado ao partido, deve lançar no próximo dia 14 o nome de Bivar como nome sigla a compor a chapa. O presidente da sigla, nascida da fusão do PSL com o DEM, sonha com uma indicação a vice, segundo aliados.
Os outros nomes colocados à terceira via são a senadora Simone Tebet (MDB-MS), o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), vencedor das prévias organizadas no ninho tucano em 2021, e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), que perdeu as prévias para Doria mas corre por fora, articulando uma candidatura alternativa com anuência do comando tucano e uma ala da sigla resistente ao ex-governador paulista.
Leite, que negou convite do PSD para disputar o Palácio do Planalto, sinalizou nesta semana, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que poderia ocupar o posto de vice de Simone. A parlamentar, por sua vez, descarta ser vice de algum dos outros nomes colocados. Os dois se encontraram no gabinete da senadora, em Brasília, nesta quarta-feira.
Os pré-candidatos colocados como alternativas a quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda engatinham nas pesquisas de intenção de voto. Segundo levantamento divulgado nesta quarta pelo SP/Ipespe, Doria marca 3% e Simone, 2%. O mais bem colocado fora da polarização é o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%. Leite e Moro não não foram incluídos nesta pesquisa, mas na anterior, em março, o ex-ministro marcou 9% e o ex-governador gaúcho, 1%.
Fonte: Veja
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