Bruno Pedrosa deixou o PP, sigla comandada pelo deputado estadual Zezinho Albuquerque (PP). Sua ida para o PDT dos Fgs é também nitidamente uma estratégia do jovem parlamentar em otimizar mais uma reeleição e de manter uma coerência partidária de continuar na base do governo do estado.
Também percebendo que Os Progressistas vivem um momento de incerteza no Ceará - a sigla historicamente integra a base governista, no entanto, Zezinho até ensaia lançar-se como candidato à sucessão do governador Camilo Santana (PT), Pedrosa resolveu migrar de vez para o ninho pedetista a convite do líder-mor Cid Gomes.
Bruno Pedrosa chegou até a bater uma foto ao lado do deputado federal AJ Albuquerque (PP) e do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará Zezinho Albuquerque (PP) na última quarta-feira (29/03) anunciando o fortalecimento do PP no Estado por conta das novas adesões do deputado estadual João Jaime e do ex-prefeito de Campos Sales, Moésio Loiola. Mas ao refazer as contas, notou que a tendência é que o PP faça apenas três estaduais em 2020 e resolveu atender ao pedido do Senador Cid Gomes. Há que se acrescentar que também pesou para essa decisão, o fato de que o PP teoricamente fará palanque para Bolsonaro e não para Ciro Gomes.
O PDT trabalha para aumentar seus quadros em 2022, saltando de 14 para 16 dos 46 componentes eleitos para a Assembleia. Acredita-se que os últimos deverão conseguir uma vaga na faixa de 50 mil votos, meta que Pedrosa trabalha intensamente para ultrapassar no pleito que se aproxima.
Em Ipu, onde tem raízes familiares, o neto do saudoso Gessy Torquato tem nesse ano o forte apoio de segmentos importantes das tradicionais famílias Mororó e Martins.
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