Em tempos de internet em que o eleitor está cada vez mais plugado em redes sociais, o prefeito Robério segue lacônico e adverso a uma diálogo mais próximo da sociedade. O gestor se resume a textos formais em suas páginas sociais e a entrevistas previsíveis e repetitivas no meio radiofônico situacionista e a um ou outro blog situacionista.
Obras desmoronam e não há uma nota técnica, e quem reclama é alvo de chacota na imprensa do prefeito. Guarda municipal perde a vida e expõe o caos no atendimento emergencial e ninguém se pronuncia. A Bica do Ipu segue fechada em uma reforma letárgica e em plena alta estação, onde turistas não são orientados e continuam dando a viagem perdida ao visitarem o nosso salto do Ipuçaba.
Passamos por uma pandemia na qual os prefeitos lideraram a sua comunidade e usavam as redes sociais para conduzirem a travessia com vidas em perigo. No Ipu, Robério se ancorava nos tios em raros pronunciamentos em meio a tomadas de decisão muitas delas tardias. Essa falta de liderança nos custou caro: o Ipu foi uma das cidades do Ceará em que mais vidas foram perdidas. E ainda tivemos outros episódios deprimentes que evidenciaram a insensibilidade da gestão em dias tristes de perdas humanas (veja aqui).
O prefeito Robério segue indiferente e a serviço dos tios em uma gestão fechada e nepótica.
Tião, o Insensível
Na última segunda, 11, em meio ao sentimento da comunidade local com o velório do Guarda Municipal que também era atleta do futebol ipuense, Tião Rufino foi ao rádio falar de asfalto e obras. O chefe de gabinete ignorou o incidente que envolveu dois servidores públicos, demonstrando que a gestão "segue avançando" como prioridade o asfalto, o cimento e a pracinha, esquecendo do cuidar das pessoas.
Kleber Teixeira Santos - Historiador e Analista Político
Um comentário:
PARABÉNS Kleber Teixeira pela matéria bem elaborada!
Mas vejo que o pior dessa história toda é que os ipuenses continuam alienados sendo mandados por uma família apenas.
ACORDAAA SOCIEDADE DO IPU!
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