sábado, junho 05, 2021

TRANSMISSÃO DE COVID POR PESSOA EM IPU CONTINUA PREOCUPANTE NA TERCEIRA SEMANA DA "LEI SECA"

Desde o decreto municipal 20/2021 de 17 de Maio de 2021, o Ipu se encontra com medidas restritivas de distanciamento social mais rígidas, incluindo a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos comércios locais. A cidade, portanto, atinge a sua terceira semana nesse cenário que ainda requer por parte do poder público uma maior fiscalização. 

UM CONTAMINA MAIS DE TRÊS
O Blog fez um levantamento dessas três últimas semanas epidemiológicas a partir dos dados oficiais. O mais chamativo é que a Rt, ou seja, o raio de transmissão de uma pessoa para outra (ou outras) está na média de 3,4 quando observamos esses últimos 21 dias aqui analisados. Isso significa dizer que um ipuense está transmitindo covid para outras três pessoas.  

Lembramos que no mês de maio último, a Rt esteve em um patamar similar de 3,2. De acordo com matemáticos e epidemiologistas, somente uma Rt abaixo de 0,90 significa efetivamente que a epidemia estará controlada em uma determinada área de concentração e circulação populacional. 


QUEDA NA ÚLTIMA SEMANA

Embora se precise de mais tempo para que esses dados sejam consolidados, a última semana apresentou uma queda significativa de 350 para 221 novos casos. Porém esse índice não se refletiu na procura por internações e transferências para hospitais de maior porte em Sobral ou Crateús, as quais ainda continuam altas. Outro ponto que também tem que ser observado é se haverá na próxima semana uma queda no número de óbitos, pois nas duas últimas esse índice continua altíssimo com 08 e 07 óbitos respectivamente.

TESTES POSITIVOS NO SETOR PRIVADO
Em entrevista concedida nessa semana na imprensa radiofônica local, o secretário de saúde, Sebastião Rufino, confirmou que nem toda a testagem que é feita no setor particular é comunicada a secretaria de saúde de Ipu. Embora essa testagem não seja tão volumosa como a feita pela secretaria de saúde do município, esses dados não contabilizados deixam transparecer que os números reais podem ser relativamente maiores do que estes que são divulgados pelo boletim epidemiológico municipal. 

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