segunda-feira, outubro 26, 2015

"Shop Chão" - ESPECIALISTAS EM NEGÓCIOS E ADMINISTRAÇÃO OPINAM SOBRE POTENCIAL DA FEIRA

Dois ilustres ipuenses,  graduados, especializados em  negócios e administração de empresas; Adriano Melo e Sílvio Carvalho Bezerra em meio a grande polêmica do dilema da Feira Livre de Ipu, popularmente conhecida como "Shop Chão" emitem suas abalizadas opiniões sobre o assunto. Afinal a feira fica no Grêmio ou volta para o centro da cidade de Ipu?
Adriano Melo, com formação superior em Gestão de Negócios, Acadêmico de Direito, exerce a função de conselheiro do  CONDERI (Conselho de desenvolvimento da Região da Ibiapaba), exerceu o cargo de Secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do município de Ipu, atualmente vereador desta cidade.
A feira deve ter dimensões muito maiores do que estas que estão discutindo, o aproveitamento desse grande mercado consumidor deve ser oportunizado para implantação de novos negócios no município.
Falta a iniciativa do poder público de articular, capacitar e fomentar a instalação de indústrias em nosso município.
Quando estive a frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico conseguimos o avanço de uma legislação diferenciada para os empreendedores " Lei Geral da Micro e Pequena Empresa", a partir dessa realidade poderia ter sido posto em prática com o Sebrae o Plano de Desenvolvimento Local, entretanto não houve por parte da atual gestão um programa de desenvolvimento com foco no comércio, indústria e pequenos negócios.
O benefício da feira ao povo ipuense hoje é muito pequeno em vistas do que pode ser aproveitado.
Sílvio Carvalho Bezerra é administrador de Empresas, pós graduado em Gestão de Pessoas, com formação internacional em Coaching, Leader Coaching e Behavioral Analyst.
O Município precisa ter um poder descentralizado, precisa usar a meritocracia e a profissionalização de suas Secretarias e empoderá-las, para que criem juntas uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Município.

A pasta do Desenvolvimento Econômico dispõe de muitas possibilidades de parcerias (SEBRAE, BANCO DO NORDESTE, SENAC, SESI...) para fomentar a criação e a manutenção de Micro e Pequenas Empresas que deem suporte às vocações econômicas do município e região. A Feira do Ipu, apesar de grande, não representa renda expressiva para a cidade, como bem vc fala Adriano Melo, estamos há anos desperdiçando um setor que já era para haver se desenvolvido e gerado muita renda para o município que seria a criação de um polo de pequenas indústrias de confecção para a Feira de Ipu. 

E não só para a feira de Ipu, mas para outras, para o mercado em geral e até para exportação, como acontece em Frecheirinha. É tudo muito planejável e viável, só não há boa vontade política, já que o objetivo dos mesmos não é gerar renda para a população mas sim torná-la cada vez mais dependente do tostão ou do favor na época da eleição!!!
Fonte: Site do Repórter Francisco José

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