Há um impasse anunciado quanto à nova sigla partidária que surgirá com a fusão entre PSL e DEM: quem assumirá o comando no Ceará? O deputado federal Capitão Wagner, hoje no Pros e que negociava há algum tempo sua ida para o PSL quando a janela partidária se abrir em 2022, recebeu a garantia de que a presidência cearense do União Brasil (nome que está sugerido) ficará com ele. A questão é que Chiquinho Feitosa, hoje à frente do DEM estadual, teve a mesma garantia da parte do presidente nacional do seu partido, Antonio Carlos Magalhães Neto.
Não é uma dúvida qualquer, considerando as posições que um e outro defendem atualmente e que podem definir o que o novo partido representará no cenário eleitoral cearense. Wagner permanece sendo a voz de oposição mais forte ao grupo que controla politicamente o Estado, dos Ferreira Gomes ao PT de Camilo Santana, enquanto Chiquinho sempre atuou para manter o DEM na órbita do governismo. Fica claro que para onde pender a decisão uma linha de comportamento estará acertada no Ceará para o superpartido que está surgindo.
Com informações do Jornalista Guálter George (OP+)
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