Durante a solenidade de filiação, Moro não confirmou abertamente que vai disputar a Presidência. Mas discursou como candidato e disse que seu nome "sempre estará à disposição do Brasil". Ele também defendeu sua atuação como juiz da Lava Jato e como ministro da Justiça e Segurança Pública. E fez críticas ao governo de Jair Bolsonaro e às gestões do PT. "O país está no rumo errado", disse Moro. Além disso, apresentou uma série de diretrizes para um futuro plano de governo:
Combater a corrupção como um meio de viabilizar as reformas
Erradicar a pobreza
Diminuir desigualdades
Controlar a inflação
Preservar a responsabilidade fiscal
Fomentar o emprego e o desenvolvimento sustentável
Prover serviços de saúde, educação e segurança de qualidade (incluindo educação em tempo integral)
Proteger a família, preservar as liberdades e o respeito ao próximo.
Proteger o meio ambiente
MORO QUER SER O CANDIDATO DA TERCEIRA VIA
Moro pretende ocupar o espaço da terceira via, que tenta romper a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o último levantamento PoderData, de outubro, o ex-juiz aparece com 8% das intenções de votos, atrás de Lula (35%) e de Bolsonaro (28%).
A expectativa do Podemos é que haja um pacto entre os pré-candidatos da terceira via para que, no ano que vem, eles apoiem o nome com mais chances de vitória.
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