Moro, que deixou a vida pública para trabalhar como sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal nos Estados Unidos, andou circulando por Brasília e Curitiba na última semana. Ele não dá sinais claros de que pretende disputar o pleito, mas teve encontros com o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), entusiasta da sua candidatura, e a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), presidente nacional da sigla. E ouviu desses políticos que a data limite para ele tomar uma decisão é novembro deste ano.
Os dirigentes do PRTB evitam se manifestar publicamente pois a sigla ainda é cotada como uma das alternativas para abrigar o presidente Jair Bolsonaro, que está sem partido desde 2019. Mourão, por sua vez, tem buscado se reaproximar do presidente e deixou o assunto em banho-maria.
Se o ex-juiz ainda está indeciso se deve se lançar candidato ou não, seus apoiadores estão em plena campanha para convencê-lo a entrar na política. O maior entusiasta é o empresário Fábio Aguayo, presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba que tem patrocinado outdoors e adesivos pró-Moro e organizado movimentos de apoio a ele.
A VEJA, Aguayo confirmou que uma chapa Moro-Mourão chegou a ser especulada. Na sua opinião, no entanto, ele prefere que o ex-juiz dispute a presidência com alguém da Região Nordeste – o empresário cita os nomes da ex-ministra do STJ Eliana Calmon, da Bahia, e até do cantor Fagner do Ceará.
com informações da Revista Veja
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