quinta-feira, julho 22, 2021

CHAPA MORO-MOURÃO PARA 2022 É VENTILADA EM BRASÍLIA

Uma nova e surpreendente alternativa para a chamada terceira via presidencial em 2022 vem sendo cogitada pelos corredores de Brasília. Na última semana, dirigentes do PRTB, partido do vice-presidente 
partido do vice-presidente Hamilton Mourão, receberam uma sondagem de um grupo de apoiadores de Moro sobre a possibilidade de participação dele em uma chapa encabeçada pelo ex-juiz e ex-ministro da Justiça.  As chances de Moro topar ingressar na disputa são pequenas, mas a insistência dos entusiastas ocorre pelas dificuldades hoje de encontrar um nome com popularidade suficiente para se contrapor aos favoritos Lula e Bolsonaro. 

Moro, que deixou a vida pública para trabalhar como sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal nos Estados Unidos, andou circulando por Brasília e Curitiba na última semana. Ele não dá sinais claros de que pretende disputar o pleito, mas teve encontros com o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), entusiasta da sua candidatura, e a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), presidente nacional da sigla. E ouviu desses políticos que a data limite para ele tomar uma decisão é novembro deste ano. 

Os dirigentes do PRTB evitam se manifestar publicamente pois a sigla ainda é cotada como uma das alternativas para abrigar o presidente Jair Bolsonaro, que está sem partido desde 2019. Mourão, por sua vez, tem buscado se reaproximar do presidente e deixou o assunto em banho-maria. 

Se o ex-juiz ainda está indeciso se deve se lançar candidato ou não, seus apoiadores estão em plena campanha para convencê-lo a entrar na política. O maior entusiasta é o empresário Fábio Aguayo, presidente do Sindicato  das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba que tem patrocinado outdoors e adesivos pró-Moro e organizado movimentos de apoio a ele. 

A VEJA, Aguayo confirmou que uma chapa Moro-Mourão chegou a ser especulada. Na sua opinião, no entanto, ele prefere que o ex-juiz dispute a presidência com alguém da Região Nordeste – o empresário cita os nomes da ex-ministra do STJ Eliana Calmon, da Bahia, e até do cantor Fagner do Ceará. 

com informações da Revista Veja

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