Agora, os segmentos de combustível, telefonia, energia e transporte público devem ter nova alíquota máxima em até 18%. Antes, por exemplo, a da energia era de 27% e, dos combustíveis, de 29%.
Só em 2021, mais de R$ 3,8 bilhões de ICMS foram enviados às gestões municipais, conforme levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE), obtido pelo Diário do Nordeste. Na lista, a “dependência” das cidades sobre o imposto varia de 3,6% a 35,2%.
Ao todo, oito cidades dependem mais de 20% do imposto. Ou seja, a cada R$5 de receita, pelo menos R$1 veio do ICMS. No caso mais expressivo, de São Gonçalo do Amarante, o imposto equivale a R$1 a cada R$3.
No Ipu, segundo o TCE, o impacto será apenas de 5,67% no total da receita. Portanto, o prefeito oficial Robério Rufino (foto acima) não poderá usar do discurso da redução de ICMS para justificar ausência ou ineficiência de políticas públicas em sua gestão.
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