Mesmo com algumas
descaracterizações percebemos que, em linhas gerais, o tradicional
bipartidarismo ipuense deve ser utilizado como referência em qualquer análise da
conjuntura política da cidade. Aqui em nossos textos a rotulamos com base em
depoimentos orais de vários conterrâneos, como facção Udenista/Morais e a
facção Psedista/Rocha Aguiar. Podem até mudar as cabeças, mas o corpo de
eleitores "pé-de-boi" e as rivalidades pessoais continuam as mesmas. Essa,
segundo nosso entendimento o qual já é até utilizado em discursos de políticos
contemporâneos, é a melhor matriz didática para o entendimento da evolução
política do Ipu.
No embate de 2012 a facção Morais
saiu-se vencedora e terá o Prefeito eleito Sergio Rufino como referência,
consolidando-se na lacuna há muito tempo deixada pela ausente ex-prefeita
Corrinha Torres. A facção Rochista a qual fora representada na fase final da
sucessão municipal por Diego Carlos, um legítimo membro do clã do grupo
político, saiu derrotada e viverá nos próximos meses um hiato em termos de
lideranças-mor nas suas fileiras.
A Família Carlos que saiu derrotada
agora é questionada até por seus correligionários de carteirinha, os quais já
reconhecem as suas limitações na execução e elaboração da logística em
campanhas eleitorais. O ciclo político dos Carlos dá sinais claros de
esvaziamento.
Sávio Pontes que apesar de ser
membro da Família Pereira, a qual fora até então um dos pilares da Facção
Morais, liderou o grupo político em 2008 com desistência política de Toinha
Carlos em concorrer contra a prefeita Corrinha que buscava na ocasião a reeleição. Sávio sai da prefeitura maculado e mesmo sendo ainda a referência,
dificilmente se candidatará a cargos públicos na cidade. Embora seja fundamental na articulação política, Pontes deve se dedicar a vida empresarial.
Essa análise após a ressaca
eleitoral pode ser precipitada, pois muita coisa irá acontecer até 2016. Um
Sergio Rufino pode até aparecer dentro do grupo rochista e ser fator de coesão,
mas também uma dissidência do lado de lá pode deixar o agora grupo derrotado
fortalecido num futuro próximo. Uma coisa é certa: quem foi líder (ou o quer
continuar sendo) que cuide logo de assumir um posto de comando e referência,
pois pode ter seu lugar tomado como assim aconteceu com a ex-Prefeita Corrinha.
A política ipuense é dinâmica.
Aliados de agora serão inimigos de outrora. Inimigos se tornarão brevemente amigos em nome
de um interese (pessoal ou não) em comum. Sempre foi assim na política ipuense. E assim será.
Um novo jogo começa dia 1º de janeiro de 2013 e como sempre, sem cartas marcadas.
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LEIAM MATÉRIA RELACIONADA CLICKANDO NA IMAGEM ABAIXO
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5 comentários:
amigo KT,o nome ideal de oposição na politica ipuense é o dr Mário Jorge,uma fonte segura mim garantiu que ele pensa em entrar na politica.Na minha opinião é um excelente nome
Dr Rocha, na campanha sua nos meados anos 70; MIM DA A CUIA QUERO BEBER A VITORIA FESTEJAR,,,,,
o P adre MORAIS era o ZORRO ass
im chamavam os ROCHISTAS
GRANDE LIDERANÇA SERA BRUNO PEDROSA CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL
bruno kkkkkkkkkkkkkkkkkk parece uma piada.
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