ADRIANO MELO PROVOCA VEREADORES DE SITUAÇÃO PARA DEBATER SAÚDE PÚBLICA MUNICIPAL

O vereador Adriano Melo (PV) abriu seu discurso da primeira sessão ordinária do segundo período legislativo tratando em forma de debate sobre a saúde pública do município.

O parlamentar disse ter acompanhado através da imprensa e de algumas visitas a hospitais e postos de saúde as queixas e reclamações a alguns temas que o edil compartilhou com os colegas. "Que nós possamos avançar no sentido de resolvermos esses problemas. Não vai adiantar ficarmos aqui discutimos debatendo se nós não avançarmos no sentido de propormos soluções. E soluções estas que o poder executivo resolva abrir ouvidos a esta casa". disse.

Melo disse ainda que uma dessas reclamações é pela falta de medicamento e questionou a falta de esclarecimentos com relação a este problema. "A gente tem recebido essa reclamação e temos buscado informações na CAF, nos Postos de Saúde e temos tido essa confirmação que muitos são os medicamentos que estão faltando no município de Ipu. Não se sabe porque, não se tem um esclarecimento ao público do motivo dessa falta de medicamentos nem tão pouco a gestão municipal procura interagir e agir para poder minimizar o sofrimento do povo, adquirindo esses medicamentos" ressalta.

O edil disse reconhecer avanços na construção de muitos PSF's, outros reformados como também a reintegração de quadro de pessoal nestes locais. "Mais ainda não é suficiente, porque o povo ipuense reclama que o número de consultas nos postos de saúde é limitado, além de ter que acordar de madrugada para conseguir uma consulta e a gente tem recebido essas demandas" disse.

Adriano afirmou ter proposto na Câmara algumas soluções como agendamento de consulta telefônica, para aqueles pacientes que fazem o acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde do município. "Não precisa o cidadão ou a senhora se acordar cinco horas da manhã e ir para a fila, para poder marcar uma consulta. Essa atitude me recorda tempos de outrora, na época do INAMPS [Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social] onde eu lembro que as pessoas faziam filas. Na época do IMANPS e do INPS [Instituto Nacional de Previdência Social] para se marcar uma consulta o cidadão tinha que madrugar numa fila" disse Melo ressaltando que é preciso um avanço nesse sentido.

"Hoje temos tecnologia, computadores e a informática. Não faz necessário promovermos essa atitude de filas para poder marcar consulta. Se o cidadão já faz seu acompanhamento de saúde naquela unidade básica, ele já tem o seu cadastro constando as datas do retorno periódico das suas consultas, portanto é simples é fácil manter o agendamento da disponibilidade através dos meios de informática ou pelo telefone para que não tenha o incomodo de madrugar para conseguir uma consulta nos postos de saúde do município" disse.

Sobre as ambulâncias o vereador diz ser um caso gritante, onde segundo ele, o assunto foi tratado por vários vereadores na tribuna do poder legislativo.  "As Ambulâncias tem sido o grande gargalo da administração pública municipal de Ipu no que se diz respeito a saúde, pois acontecem várias questões, infelizmente ambulâncias ficam pelo meio do caminho, onde estão os pacientes transportados para Sobral, muitas vezes por falta de um atendimento mais especifico no Hospital Municipal de Ipu." disse. "Uma ambulância foi adquirida, reconhecemos e vemos rodando no dia-a-dia no município de Ipu e algumas outras alugadas. Eu particularmente sou contra esse modelo de gestão de locação de veículos de alugueis, pois termina a gestão e qual o patrimônio que fica para o município" enfatiza Melo.

Outra questão levantada foi um projeto aprovado a quase um ano no legislativo ipuense sobre uma ratificação dos termos de protocolo de intenção firmados entre os municípios para a constituição de um consórcio público de saúde onde participava os municípios: Acarape, Beberibe, Cascavel, Crateús, Farias Brito, Ipu, Miraíma, Morrinhos, Paracuru, Potengi, Santana do Acaraú e São Benedito. "Hoje nós já estamos em agosto, esse projeto foi de setembro de 2013. Aquela época nós questionamos algumas inconformidade neste projeto de lei, pois não tinha a identificação do consórcio e a identificação dos entes consorciados, com seus deveres e direitos contratados sequer tínhamos as informações do que estava sendo pactuado. Um ano completa agora no mês de setembro, nós não temos informações ou conhecimento de alguma ação que tenha sido efetivamente aplicada no município de Ipu através desse consorcio" finalizou Adriano seu discurso.
Fonte: Ipunotícias.com