Os pesquisadores descobriram que o vírus perde 90% de sua capacidade de contágio 20 minutos depois de ser expelido para o ar e que a maior parte dessa perda acontece nos primeiros cinco minutos, segundo o estudo, que simula como o vírus se comporta após a expiração.
Com países como Espanha e Suíça abrindo o debate europeu sobre uma fase endêmica do vírus, revelações sobre a maneira como o vírus viaja pelo ar ajudarão a orientar as medidas de contenção. Os resultados deste estudo, que não foi revisado por pares, reforçam a noção de que o vírus é transmitido principalmente a curtas distâncias, fornecendo um novo argumento em favor do distanciamento social e do uso de máscaras como meio de conter infecções.
As descobertas indicam que as partículas virais secam rapidamente depois de deixarem o ambiente úmido e rico em dióxido de carbono dos pulmões, reduzindo sua capacidade de infectar outras pessoas. Verificou-se que a umidade do ar é um fator determinante na rapidez com que essas partículas são desativadas, com os banheiros e vestiários apresentando mais risco que os escritórios.
FONTE: O Estadão de SP
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