Uma vez iniciado o segundo mandato de Camilo Santana, ficou patente que Tasso fizera uma jogada de aproximação com o governador e seus padrinhos, Cid e Ciro Gomes. Hoje, o Senador licenciado de 73 anos, manobra para que o já convalescido PSDB cearense não tenha candidatura própria e, em outra frente, usa o seu suplente de Senador, Chiquinho Feitosa, para trazer o poderoso (em tempo de Tv e recursos do fundo partidário) partido União Brasil para o controle direto do grupo governista.
Na edição deste domingo, 02/01, do Jornal O Povo, Tasso atacou a candidatura de Capitão Wagner ao Palácio da Abolição. Veja:
“O que, nesse momento da minha vida, me frustraria imensamente é ver um retrocesso, alguém que destruísse esse modelo e fizesse com que o caos administrativo do passado voltasse a ser uma realidade aqui no Ceará. Essa é a grande preocupação”, respondeu o senador em entrevista ao O POVO em seu escritório, em Fortaleza, no final de dezembro passado.
Questionado se o deputado federal e pré-candidato ao Governo Capitão Wagner (Pros) representaria risco às conquistas de sucessivas administrações estaduais, entre as quais a educacional e a fiscal, Tasso disse que “ele é hoje o mais forte representante do bolsonarismo no Ceará” e que “o bolsonarismo é o maior retrocesso da história do Brasil”.
“Eu tive muita esperança no Capitão Wagner quando ele iniciou lá atrás”, acrescentou o senador, “mas a evolução dele de lá pra cá é um pouco diferente do que eu esperava. Para mim é uma decepção”.
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