Com a articulação, a legenda se prepara para ser a segunda maior em quantidade de prefeitos aliados, chegando a 29 mandatários. Os nomes das lideranças, no entanto, só devem ser relevados no evento de filiação de quinta.
“São prefeitos que já possuem alguma relação política conosco, não é de agora que temos uma parceria”, explica o deputado federal José Guimarães (PT), que integra o diretório da sigla no Ceará. Segundo ele, a boa avaliação do governador Camilo Santana (PT) e os resultados das pesquisas eleitorais, indicando uma liderança do ex-presidente Lula (PT), contribuem para o interesse na sigla. “Não é uma ação do Governo do Estado, mas uma ação do PT. Tudo isso fortalece o partido”, acrescenta.
De acordo com Guimarães, as tratativas envolvem, ao todo, 12 prefeitos cearenses. “Está misturado, tem alguns que são atualmente da base e outros da oposição, mas são 12. Tem do PSD, do PDT, do PL e do PSB, entre outros”, lista o petista.
FILIAÇÃO
Integrantes da sigla não adiantaram o nome dos prefeitos que irão desembarcar no partido. Contudo, haverá um ato de filiação de todos na próxima quinta-feira, às 10 horas. O evento será transmitido nas redes sociais da sigla.
REFORÇO ELEITORAL
Em 2018, diante do avanço da onda bolsonarista no Brasil, o PT elegeu 18 prefeitos no Ceará, ficando como a terceira maior força do Estado, atrás do PDT, com 67 prefeitos, e PSD, com 26.
Agora, com a possível chegada de 12 novos aliados, o partido deve se consolidar como a segunda maior força, comandando 29 prefeituras no Estado – em abril do ano passado, o prefeito Dinho Nunes (PT), chefe do Executivo de Palhano, morreu vítima da Covid-19.
A ampliação das bases eleitorais é um fator que pode ser decisivo diante de um pleito que se aproxima. A articulação também fortalece, dentro do PT, a ala liderada pelo deputado José Guimarães, que defende a manutenção da aliança entre PT e PDT no Ceará.
Com informações do Diário do Nordeste
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