segunda-feira, março 30, 2015

FUNCIONALISMO MUNICIPAL DO IPU EM DIA GARANTE A REELEIÇÃO DO PREFEITO?

Nesses 60% de tempo cumprido de sua gestão, o Prefeito Sergio Rufino, inegavelmente, não pode ser maculado no tocante ao funcionalismo público municipal. Pagando rigorosamente em dia os funcionários municipais, apesar da burocracia e demora proposital na atualização do salário mínimo e do Piso Nacional do Magistério, o chefe do executivo tem de fato respeitado a classe servidora, levando-se em conta os desarranjos de administrações passadas e de cidades vizinhas no momento atual.

Recentemente a imprensa do Prefeito de Ipu tem divulgado além das reposições, o ajustamento das horas aulas dos professores e o pagamento de uma espécie de "rateio" para os educadores mediante um  desconto irregular que foi feito em relação ao Ipuprev nos últimos anos. A estratégia política é dar vasão monumental a esse "pacote de bondades salariais" e amenizar a baixa popularidade que o prefeito tem, sobretudo nas áreas urbanas em meio a dengue, a letargia das obras, ações previsíveis no esporte-cultura-educação e o agora apagão da iluminação pública que tem deixado partes da cidade no breu. 

É bem provável que a maior bandeira eleitoral que Sergio Rufino trará em pauta  para sua tentativa de releição, mediante a sua deficiência de promover obras estruturantes na cidade, seja inevitavelmente o tema do pagamento do salário do servidor. Mediante isso, fica uma pergunta: Funcionalismo municipal em dia é importante para uma reeleição de Prefeito?
Resposta: Sim, mas em se tratando de Ipu não basta. Salário atrasado atrapalha, mas não garante eleição. Da mesma forma que em 2004 e 2012 o atraso do funcionalismo comprometeu decisivamente as reeleições de Toinha Carlos e Sávio Pontes/Diego Carlos respectivamente, o mesmo não se pode dizer do ex-prefeitos Simão Martins em 2000 e Corrinha Torres em 2008 que estavam relativamente em dia com seus funcionários até o dia da eleição.

O peso eleitoral dos funcionários é inegavelmente importante pois reflete no meio familiar e comercial. Mas o momento atual é mais ainda passivo de um maior cuidado na análise, pois cerca de 80 %  do funcionalismo é concursado. Isso implica dizer que, observado o histórico bipartidarismo ipuense, a metade dificilmente militará ao lado dos irmãos Rufinos em 2016 para agracia-los com mais quatro anos de comando sobre a inquieta sociedade local.

O salário em dia, o que não deixa de ser uma obrigação de qualquer gestor do setor público e privado, terá pertinência nos debates eleitorais de 2016. Mesmo assim, isso deve se tornar não tão relevante pois a tematização será mais intensa nas deficiências da gestão atual e naquilo que Sergio Rufino e os outros candidatos podem promover de grande, inovador e concreto para os anos vindouros de gestão. 

Mas existe algo de positivo nessa história para o atual prefeito de Ipu: a oposição terá que referendar o seu equilíbrio nas contas e nas obrigações salariais como promessa de dar continuidade, caso venha vencer as eleições.

4 comentários:

Anônimo disse...

A reeleição vai acabar. Quem será o candidato do prefeito Sérgio Rufino?

Anônimo disse...

Rapaz tú não admite nada mesmo. Faz um texto desse mas não da a ideia central que é o respeito que a prefeitura está tendo e fica o tempo todo querendo desqualificar. Fiquei sabendo que lá no teu cursinho tú fica rezando para a prefeitura pagar logo para entrar dinheiro, enquanto na época do Papai Savi tú andava se maldizendo que tava em crise a cidade. Libera KT se tem coragem essse comentario

Anônimo disse...

E UM DETALHE NEM KT,O TEU CURSINHO NEM ÁLVARA DE FUNCIONAMENTO TEM E TU AINDA FICA FRESCANDO COM O XODÓ DO POVÃO,TE CUIDA QUE VEM BOMBA.

Anônimo disse...

SOCORRO DONA CORRINHA. KLÉBER PUBLIQUE ESSE COMENTÁRIO