sexta-feira, janeiro 10, 2014

PMDB E PT REJEITAM CIRO NO MINISTÉRIO DE DILMA

As articulações de lideranças nacionais do PMDB e PT podem rifar a ida do cearense Ciro Gomes para o Ministério da Saúde ou para qualquer outra pasta do primeiro escalão do Governo Federal. A presidente Dilma, em um gesto de gratidão aos irmãos Fereira Gomes, gostaria de tê-lo no Ministério, mas dirigentes nacionais do PMDB e PT trabalham para evitar a presença de Ciro no Governo. A solução, porém, para o conflito seria a nomeação do irmão de Ciro, governador Cid Gomes.

A pressão dos dois partidos que dão sustentação ao Governo Dilma nasceu porque, no passado, Ciro fez duras críticas ao PMDB e ao PT e, segundo a Coluna Painel, do Jornal Folha de São Paulo, edição desta sexta-feira (, classificou a aliança dos dois partidos de ”banquete fisiológico e clientelista, quando não corrupto”.

O nome de Ciro como possível ministro surgiu a partir da construção do PROS (Partido Republicano da Ordem Social), que nasceu para fortalecer a base de apoio a presidente Dilma Rousseff. Cid e Ciro romperam com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, trocaram o PSB pelo PROS e se mantiveram fiéis a presidente Dilma. Com essa mudança, o PROS ficaria, com pelo menos, um ministério de peso. O nome seria Ciro Gomes e a pasta a Saúde ou Educação.

Abaixo, a íntegra da nota com o título ”Ciro longe do pote”, publicada na Coluna Painel.
Ciro longe do pote
Ciro Gomes (Pros) está riscado do xadrez da reforma ministerial. É o que afirmam, às vésperas da dança de cadeiras, auxiliares próximos à presidente Dilma Rousseff. Os dois maiores partidos da coalizão fazem campanha contra o ex-ministro, que já classificou a aliança PT-PMDB como “banquete fisiológico e clientelista, quando não corrupto”. Em 2010, ele enfureceu os peemedebistas ao definir a legenda do vice Michel Temer como um “ajuntamento de assaltantes”.-

O irmão pode O discurso muda quando o personagem é o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Dilma estaria disposta a acomodá-lo na Esplanada em 2015, caso seja reeleita. Neste ano, ele já teria direito a indicar um afilhado para guardar seu lugar.
Fonte: Ceará Agora.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vejo na Postagem um antagonismo sem precedente ao que pensa a maioria (esclarecida) do povo brasileiro sobre a afirmação de que é "um gesto de gratidão" da presidente Dilma para com os irmãos Ferreira Gomes. Também não acho que o Ciro Gomes seja rejeitado apenas pelo PT e PMDB, é também pela "presidenta". O povo percebe, ver esta manobra como um toma lá dá cá, ou fisiologismo, patrimonialismo, barganha política, ou seja, um pagamento por um servicinho já realizado. E qual o serviço? Enfraquecer o candidato do PSB a presidência da República. É correto isto? É ético. Estas são perguntas que suas respostas serão sempre no campo do relativismo. A verdade da chamada "esquerda" é grupal, não é a verdade das Instituições. Alguém pode dizer: Mas todos fazem a mesma coisa, e eu respondo: A verdade é relativa, para a presidente Dilma as manifestações de rua que sacudiram o país no ano passado foram em decorrência do enriquecimento da população. O mesmo argumento foi utilizado por Roseana sarney para justificar a desordem em que se encontra o estado do Maranhão.